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3 dicas para investir com segurança com a Selic em 15%, segundo especialista


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  • mell280

18/11/2025 10h27

3 dicas para investir com segurança com a Selic em 15%, segundo especialista

Fernanda Glinka


Com os juros mantidos em 15%, investidores precisam equilibrar conservadorismo e diversificação para proteger o poder de compra e buscar ganhos reais

A decisão do Banco Central de manter a taxa Selic em 15% reforça um cenário de juros altos e inflação persistente, o que tende a consolidar o perfil mais conservador do investidor brasileiro. Em um ambiente assim, a renda fixa ganha atratividade, mas exige análise cuidadosa: a rentabilidade nominal, aquela que aparece nos extratos, nem sempre representa o ganho real, descontados os efeitos da inflação e da tributação.

É o que alerta Cleverson Pereira, head educacional da OnilX, exchange brasileira especializada em soluções de pagamento, assessoria e educação financeira. Segundo ele, o momento pede atenção não apenas à segurança, mas também à diversificação e agilidade na gestão da carteira.

“Com a Selic elevada, é natural que o investidor se sinta atraído por papéis mais conservadores, como CDBs, LCIs e LCAs, que oferecem estabilidade e, em alguns casos, isenção de imposto de renda”, explica. “Mas é importante lembrar que a rentabilidade apresentada no mercado é nominal, ainda há o efeito da inflação e dos tributos. Nem sempre o ganho aparente reflete um ganho real do poder de compra”, detalha.

Confira as 3 dicas do especialista de como investir com a Selic em 15%:

1. Olhar crítico para a renda fixa

Com a taxa básica de juros em patamar de dois dígitos, CDBs, LCIs, LCAs e títulos pré ou pós-fixados voltam a ganhar protagonismo. No entanto, Cleverson ressalta que, diante de uma inflação anual próxima de 5%, o retorno líquido pode ser menor do que o esperado.

“Esses papéis são opções seguras e interessantes, mas é preciso entender que, em um cenário inflacionário, a taxa de 15% nem sempre corrige o dinheiro de forma real. O investidor deve avaliar o poder de compra, não apenas a rentabilidade bruta”, diz o head educacional da OnilX.

2. Diversificar a renda é essencial

Mesmo com a atratividade da renda fixa, o especialista reforça que a diversificação é a chave para o equilíbrio de longo prazo.

“Ao diversificar, o investidor melhora a correlação entre risco e retorno. Ativos digitais como Bitcoin e Ether ajudam a elevar o índice de Sharpe, que mensura retorno versus risco e é um bom indicador de eficiência da carteira, e reduzem a concentração. Diversificar não é abandonar a renda fixa, mas complementá-la com instrumentos que protejam o patrimônio em diferentes cenários”, afirma.

3. Proteção cambial via stablecoins

Outra estratégia recomendada é buscar exposição cambial por meio de stablecoins pareadas ao dólar, como USDT e USDC. 

“Ter parte da carteira vinculada a uma moeda estrangeira é estratégico. As stablecoins oferecem essa possibilidade com agilidade e transparência, já que cada unidade emitida é lastreada por um dólar em reserva. É uma forma de proteger o patrimônio e manter poder de compra em um contexto de volatilidade local”, complementa Cleverson Pereira.

 



 


 





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