O ex-governador Reinaldo Azambuja, 62, vai iniciar em algumas semanas um novo ciclo em sua vitoriosa trajetória na vida pública. Com a expectativa de um grande ato popular no dia 15 de agosto – e a presença de ilustres convidados e lideranças nacionais, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro -, Azambuja assinará a ficha de filiação ao Partido Liberal (PL), despedindo-se do PSDB, onde ingressou na década de 1990 e ao qual assegurou, como líder e dirigente, as maiores vitórias partidárias de Mato Grosso do Sul nos últimos 15 anos.
Para o PL e os aliados sul-mato-grossenses, os ganhos políticos e eleitorais serão diferenciados, com um impulso sem precedentes na sua composição orgânica, na capilaridade e na qualidade de crescimento. Foi assim quando Azambuja presidiu o PSDB e garantiu ao partido espaços importantes em todos os municípios e no Estado, conquistando mandatos e conduzindo campanhas eleitorais que deram aos tucanos a hegemonia de comando na maioria das 79 prefeituras.
Suporte curricular
Pré-candidato ao Senado, detém condições singulares de liderança, como a responsabilidade, o crédito social, o olhar humanista e o talento para gerir a coisa pública, administrar crises e propor saídas exitosas nas conjunturas de crise. Sua experiência tem um suporte curricular dos mais premiados. As urnas deram a ele dois mandatos de prefeito em Maracaju, um de deputado estadual, um de deputado federal e dois de governador. Presidiu a Associação dos Municípios (Assomasul), quando cravou ainda mais fundo a bandeira do municipalismo, sua marca registrada.
Antes mesmo de oficializar a filiação, ele já está na linha de frente da direção estadual do PL, cujo presidente é o Tenente Portela. O desafio eleitoral que se aproxima será tratado com o máximo cuidado. O PL está em um bloco ideológico que reúne partidos e forças conservadoras, entre os quais o PP e o Republicanos. Em âmbito estadual, os objetivos mais importantes destas siglas são: reeleger o governador Eduardo Riedel, ganhar as outras duas vagas do Senado – uma já é da senadora Tereza Cristina – e garantir maioria das cadeiras na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa.