- mell280
30/12/2025 08h06
Alta do dólar acompanha cenário fiscal no Brasil, enquanto ouro continua atingindo as máximas em meio à incerteza internacional
Boletim sobre o câmbio — Elson Gusmão – diretor de Câmbio da Ourominas
Hoje o dólar está cotado a R$ 5,56, com leve alta em relação ao fechamento anterior de R$ 5,54. A moeda norte-americana registra variação próxima da estabilidade, refletindo um mercado em tom de cautela.
Na abertura, o dólar comercial apresentou movimentos moderados, oscilando entre R$ 5,52 e R$ 5,57 ao longo da manhã. O fluxo cambial segue equilibrado, sem sinais de forte entrada ou saída de recursos, o que reforça a postura defensiva dos investidores. O Banco Central mantém operações pontuais de leilão de dólares, atuando para suavizar a volatilidade.
O sentimento do mercado é de cautela, diante da proximidade do fim do ano e da expectativa por definições políticas internas. A confirmação da candidatura de Flávio Bolsonaro em 2026 trouxe algum ruído político, mas sem impacto expressivo imediato. No exterior, os investidores monitoram os sinais do Federal Reserve sobre o ritmo de cortes de juros em 2026, fator que influencia diretamente o apetite ao risco e os fluxos para mercados.
Na agenda doméstica, os destaques são os dados fiscais do governo e a divulgação de indicadores de confiança empresarial. No exterior, o foco está nos números de atividade nos Estados Unidos e na Europa, além das falas de dirigentes do Fed e do Banco Central Europeu. A expectativa é de que os dados confirmem desaceleração moderada da economia global, reforçando a leitura de que os juros devem iniciar trajetória de queda no próximo ano.
O cenário internacional segue como principal vetor para o câmbio. A combinação de expectativas sobre política monetária nos EUA e a percepção de desaceleração econômica no Brasil mantém o dólar em patamar elevado, mas sem tendência clara de valorização ou desvalorização acentuada.
Boletim sobre o ouro — Mauriciano Cavalcante – diretor de ouro da Ourominas
O ouro iniciou o dia cotado a US$ 4.552,70 por onça no mercado internacional e cerca de R$ 813,28 por grama no Brasil, mostrando leve alta em relação ao fechamento anterior. O metal precioso segue em destaque como ativo de proteção, em meio a um ambiente de cautela global.
No mercado internacional, o ouro registra valorização moderada, refletindo a busca dos investidores por segurança diante das incertezas sobre os rumos da política monetária nos Estados Unidos. A expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve em 2026 sustenta o apetite pelo metal, que tradicionalmente se beneficia em cenários de juros mais baixos.
No Brasil, a cotação da grama de ouro 24k gira em torno de R$ 813,28, com variação positiva frente ao fechamento da semana passada. O fluxo doméstico mostra procura consistente por proteção patrimonial, especialmente em um momento de volatilidade cambial e indefinições políticas.
O sentimento predominante é de cautela, com investidores equilibrando posições entre ativos de risco e refúgios como o ouro. O volume negociado permanece firme, indicando que parte dos recursos migra para o metal diante da percepção de desaceleração econômica global.
Investidores também acompanham o cenário geopolítico. Declarações recentes do presidente Donald Trump, indicando avanços nas tratativas de paz com o líder ucraniano Volodymyr Zelenskiy, trouxeram um alívio momentâneo, mas ainda não afastam as incertezas ligadas ao conflito. Isso reforça as busca por ativos defensivos como o ouro, que tende a ganhar relevância em períodos de instabilidade internacional.
Na agenda do dia, os mercados acompanham os dados de confiança empresarial no Brasil e os números de atividade nos Estados Unidos e Europa. As falas de dirigentes do Fed e do Banco Central Europeu também estão no radar, podendo alterar expectativas sobre o ritmo de cortes de juros.
O cenário internacional segue como principal vetor para o ouro. A combinação de expectativas de política monetária mais branda nos EUA e a percepção de riscos geopolíticos mantém o metal em patamar elevado. A commodity deve continuar sendo usada como proteção contra volatilidade, especialmente em um ambiente de transição econômica e política.
Sobre Elson Gusmão
Elson Gusmão é o Diretor de Operações da Ourominas, considerada uma das maiores empresas de ouro e câmbio do país. Formado em Gestão Financeira em 2016, está há mais de 8 anos na Instituição Financeira e DTVM. Faz análises sobre a cotação de câmbio de moedas e realiza comentários sobre as atualizações do mercado.
Sobre Mauriciano Cavalcante
Mauriciano Cavalcante é economista da Ourominas, uma das maiores empresas de compra e venda de ouro no Brasil. Bacharel em Negócios Internacionais e Comércio Exterior, o especialista comenta sobre a cotação do ouro e câmbio de moedas. Mauriciano também aborda sobre tendências do mercado nacional e internacional e sua correlação com o mercado cambial.
Sobre a Ourominas
A Ourominas (OM) possui anos de história e atuação. Ao longo desse período construiu uma sólida reputação, se consolidando como uma bem-sucedida instituição do mercado e referência no Brasil em serviços financeiros.
Atualmente a OM possui um portfólio diversificado de soluções financeiras no mercado de ouro ativo financeiro para exportação, investimento e consumo industrial, da qual é certificada na Americas Gold Manufacturers Association (AMAGOLD). E no mercado de câmbio de moedas estrangeiras para turismo e negócios internacionais, integra a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).
Em 2021, a OM foi a primeira Instituição Financeira da América Latina a possuir as certificações ISO 9001, 14001 e 45001, e em 2022, a OM foi a primeira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) da América Latina a possuir a certificação Great Place to Work (GPTW).
Com uma estrutura completa de consultores especializados, oferece atendimento dedicado a diversos perfis de empresa ou pessoa física, moldando os produtos às necessidades dos clientes com qualidade, agilidade e baixos custos operacionais.


