O fim de ano costuma trazer um aumento significativo no consumo de recursos domésticos. Entre dezembro e janeiro, o uso de água cresce cerca de 25%, impulsionado por mais banhos, maior volume de roupas lavadas e rotinas alteradas por festas, férias escolares e viagens. Paralelamente, o país enfrenta um cenário crítico em que o Brasil pode perder até 40% de sua disponibilidade de água potável até 2040, enquanto hoje desperdiça 37,78% de toda água tratada. Esse número equivale a 7.636 piscinas olímpicas por dia, suficiente para abastecer 54 milhões de pessoas por um ano inteiro. A combinação entre demanda sazonal elevada e desperdício estrutural expõe um problema histórico que o setor de serviços começa a enfrentar com novas tecnologias e práticas mais eficientes.

       Esse aumento de consumo coincide com comportamentos que ampliam o impacto ambiental. A troca de roupas após as atividades de verão, a chegada de turistas, o uso intensivo de eletrodomésticos domésticos e o descarte aumentado de produtos de limpeza criam um ciclo que sobrecarrega sistemas urbanos já pressionados. Nesse contexto, cresce a busca por soluções que ofereçam conveniência, mas também reduzam o impacto ambiental. Operações profissionais de lavanderia têm assumido papel relevante nessa transição porque concentram o processamento têxtil em estruturas de maior eficiência e menor desperdício, substituindo dezenas de ciclos domésticos por processos industriais otimizados. “O período de verão escancara o quanto hábitos cotidianos influenciam diretamente na pressão sobre os recursos naturais. Quanto mais concentramos processos em modelos eficientes, menor é o desperdício”, afirma Isaelson Oliveira, CEO do Grupo Hi.

       As lavanderias sustentáveis tornaram-se protagonistas desse avanço. Com máquinas industriais que utilizam, em média, 60% menos água por ciclo do que equipamentos domésticos, essas operações conseguem reduzir drasticamente o consumo geral em períodos de alta demanda, evitando picos de desperdício no verão. Além disso, a adoção de insumos biodegradáveis, sistemas de reuso de água em parte do processo e equipamentos de longa durabilidade reduz o descarte de eletrodomésticos, hoje uma das principais fontes de lixo urbano. A tendência é reforçada pelo comportamento do consumidor, 6 em cada 10 brasileiros estão dispostos a alterar suas escolhas para reduzir impacto ambiental. O setor de serviços passou a enxergar a sustentabilidade como um ativo competitivo, especialmente em mercados que enfrentam risco crescente de escassez e tarifas mais altas. É dentro desse movimento que entra a Lavanderia 60 Minutos, que já economizou 9 bilhões de litros de água desde sua fundação em 2015 e opera com apenas 48 litros por ciclo, consumo 52% menor do que o de máquinas domésticas, que ultrapassam 100 litros por lavagem. O modelo profissional também reduz o desperdício associado ao uso residencial, como ciclos inadequados, excesso de produtos e manutenção irregular. 

       A operação self-service, que exige cerca de 30 minutos por dia de dedicação do franqueado, mantém margens líquidas entre 40% e 45% e não registrou o fechamento de nenhuma unidade nos últimos 10 anos.“Quando falamos em sustentabilidade, não estamos tratando apenas de impacto ambiental, mas também de eficiência operacional. Cada litro economizado faz parte de um sistema que funciona melhor como um todo”, diz Isaelson. O verão funciona como um “teste de estresse ambiental” anual, revelando quais modelos conseguem conciliar aumento de demanda com responsabilidade no uso da água. A expansão de formatos industriais e ecológicos tende a ser determinante para evitar que os próximos anos se tornem períodos críticos de escassez. A experiência das lavanderias sustentáveis indica que é possível crescer sem ampliar o impacto ambiental e reforça a importância de modelos que conciliam alta produtividade, redução de desperdício e adaptação a novos comportamentos de consumo. “O futuro das operações de limpeza têxtil será definido pela capacidade de entregar eficiência com responsabilidade”, afirma Isaelson Oliveira.

Sobre o Grupo Hi

https://grupohi.com.br/

O Grupo Hi é a holding por trás da maior rede de lavanderias self-service da América Latina, a Lavanderia 60 Minutos. Fundado em 2015 por Isaelson Oliveira, o grupo revolucionou o mercado com um modelo de franquia inovador, acessível e escalável, unindo tecnologia, sustentabilidade e conveniência para transformar a experiência de higienização têxtil. 

Com um crescimento exponencial, a rede encerrou 2024 com 1,5 milhão de clientes fidelizados e um faturamento de R$ 53 milhões, além de 890 unidades ativas e um ambicioso plano de expansão para atingir 1.400 lojas até o final de 2025 e internacionalizar a rede de lavanderias self-service em breve para países como Estados Unidos e Portugal. Esse avanço é impulsionado pela recente entrada de João Kepler, CEO da Equity Group, como investidor e chairman do conselho.

O Grupo Hi se diferencia pela criação e desenvolvimento de soluções inteligentes, como os armários automatizados Laundry in Box, os produtos biodegradáveis HiPlim, e a digitalização dos serviços com plataformas como BolePix, um meio de pagamento próprio, e HiChat, um chat e voicebot baseado em inteligência artificial desenvolvido pela IKLI, braço tecnológico do grupo. Além disso, a empresa se preocupa com o desenvolvimento dos seus colaboradores. Através do programa HI Academy, a empresa disponibiliza cursos e grupos de aprendizado e destina 4 horas da carga horária semanal para que a equipe possa se dedicar a adquirir mais conhecimento.

Com um olhar estratégico para o futuro, o Grupo Hi não apenas lidera o setor de lavanderias self-service, mas também projeta um valuation de R$ 1 bilhão nos próximos três anos, consolidando-se como referência global em inovação, franquias e soluções sustentáveis, além do foco em fazer o primeiro IPO do setor.