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As 5 tecnologias que vão redefinir o agronegócio em 2026


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08/12/2025 09h45

As 5 tecnologias que vão redefinir o agronegócio em 2026

Denise Almeida


 

Inovações em biológicos, automação e conectividade vão impulsionar produtividade e sustentabilidade no campo no próximo ano

O Brasil possui mais de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários distribuídos em um território que ultrapassa 850 milhões de hectares, segundo o último Censo Agropecuário do IBGE. Essa dimensão coloca o país entre as maiores potências agrícolas do mundo e também reforça um desafio urgente: ampliar a produtividade preservando solo, água e biodiversidade. Nesse cenário, a adoção de tecnologias inovadoras deixou de ser tendência e passou a ser condição para manter a competitividade em 2026.

Luís Schiavo, CEO da Naval Fertilizantes, empresa especializada em produtos biológicos, nutrição avançada e tecnologia de aplicação, destaca as cinco inovações que vão guiar as lavouras brasileiras nos próximos anos e acelerar a transição para um modelo mais eficiente, sustentável e rentável.

  1. Bioinsumos inteligentes e soluções microbianas de alta performance - A expansão do uso de biológicos segue entre as maiores revoluções do agronegócio. Mas Schiavo ressalta que o movimento atual vai além: “Estamos entrando na era dos bioinsumos inteligentes, com microrganismos selecionados por eficiência, estabilidade e integração com a nutrição da planta. Não se trata mais apenas de substituir produtos químicos, mas de potencializar produtividade com segurança e previsibilidade”. Segundo ele, produtos mais estáveis, combinados a tecnologias de aplicação que reduzem perdas, trazem ganhos reais para pequenos e grandes produtores.
  2. Agricultura regenerativa orientada por dados - O manejo regenerativo deixou de ser conceito e avançou como prática, especialmente em cultivos extensivos. Agora, a tendência é combinar regeneração com monitoramento digital. “O produtor consegue medir, em tempo real, indicadores de solo, carbono, umidade e atividade biológica. Isso permite decisões mais precisas, melhora a estrutura física do solo e fortalece a resiliência da lavoura”, afirma o CEO. Ferramentas de análise georreferenciada e sensores de microbiota elevam a qualidade das decisões e reduzem custos desnecessários.
  3. Robótica compacta e máquinas autônomas para pequenos e médios produtores - A automação agrícola passa por uma nova etapa: a democratização. Robôs compactos, tratores elétricos autônomos e veículos menores, pensados para propriedades de 20 a 200 hectares, começam a ganhar espaço. “Essa tecnologia reduz a dependência de mão de obra, otimiza operações e permite uma rotina de campo mais precisa”, explica Schiavo. Os equipamentos integram câmeras, sensores e algoritmos que corrigem rotas, ajustam velocidade e aplicam insumos com precisão cirúrgica.
  4. Sensores avançados e IA para previsão de safra em tempo real - Se os sensores já eram essenciais, em 2026 eles se tornarão estratégicos graças à integração com Inteligência Artificial. Hoje, dispositivos de solo, folha, clima e atmosfera alimentam plataformas que prognosticam risco de pragas, déficit hídrico e variação nutricional por talhão. “É um salto de eficiência. A IA interpreta dados que o olho humano não vê e antecipa decisões que evitam perdas de produtividade. Isso garante uso racional de insumos, maior sustentabilidade e segurança na tomada de decisão”, reforça Schia
  5. Conectividade rural 5G e IoT de alta precisão - A expansão do 5G para áreas rurais impulsionou a agricultura digital. Máquinas conectadas, sensores, drones e softwares de gestão agora funcionam de forma integrada, com baixa latência e maior estabilidade. “A Internet das Coisas já fazia parte do campo, mas a conectividade robusta permite que tudo converse melhor. O produtor ganha rastreabilidade, previsibilidade e controle operacional em tempo real”, afirma o executivo. “A tendência é que essa infraestrutura permita também sistemas de alerta precoce e automação remota de irrigação, nutrição e manejo”, completa.

Schiavo destaca que o objetivo central dessas tecnologias não é substituir o conhecimento do produtor, mas ampliá-lo. “A inovação no campo só faz sentido quando melhora o resultado da lavoura, reduz riscos e fortalece a sustentabilidade. Em 2026, tecnologia e biologia vão caminhar juntas e é isso que vai impulsionar o futuro da agricultura brasileira”, conclui o CEO da Naval Fertilizantes.

Sobre a Naval Fertilizantes

Criada em 2014, em Campo Novo do Parecis (MT), a Naval Fertilizantes é uma empresa especializada em produtos biológicos, nutrição e tecnologia de aplicação para as lavouras de soja, milho, milho pipoca, arroz, feijão, algodão, girassol, cana de açúcar e pastagens. Em junho/2024, a marca entra para o franchising com o objetivo de expandir o negócio. Em cinco anos, a meta é chegar a mais de mil unidades, em todas as regiões agrícolas do país e faturar acima de R$ 2 bilhões.

 


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