27/11/2025 17h54
Novas regras do Minha Casa Minha Vida devem impulsionar setor da construção civil nos próximos anos
Revisão dos tetos, aumento dos subsídios e reforço no orçamento habitacional geram novas oportunidades para famílias e o mercado no país
As mais recentes decisões do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço- FGTS, representam um movimento significativo para o Minha Casa, Minha Vida, já que foram aplicados subsídios e reajustados os valores máximos dos imóveis, além do reforço no orçamento habitacional para 2026.
As mudanças incluem o aumento de aproximadamente 20% nos orçamento para subsídios governamentais para famílias com renda de até R$ 2 mil, reajuste dos tetos de financiamento nas Faixas 1 e 2, com acréscimo médio de 7% em municípios de 100 mil a 300 mil habitantes, e a atualização dos limites dos recortes A1, A2 e D2 para R$ 275 mil, R$ 270 mil e R$ 235 mil. Além disso, o orçamento destinado à habitação chega a R$ 144,5 bilhões em 2026, acompanhado da elevação do orçamento de descontos para R$ 12,5 bilhões, reforçando a capacidade do programa de ampliar o acesso à moradia e estimular novas contratações e lançamentos.
Para a BRN Construtora, especialista na construção de empreendimentos residenciais populares de grande porte nas principais cidades do interior paulista, as mudanças dão fôlego ao setor e corrigem distorções que poderiam limitar o ritmo de produção nos últimos anos.
A empresa destaca que, o novo conjunto de regras cria um ambiente favorável para 2026, com expectativa de maior demanda, ampliação do crédito e segurança regulatória para novos lançamentos. As atualizações serão gradualmente incorporadas pelos agentes financeiros ao longo do ano, criando um cenário positivo para o mercado habitacional e ampliando o acesso ao crédito para milhares de famílias.
Eleita a 7ª maior construtora do país, a empresa possui forte expertise na construção de condomínios do segmento econômico e se consolidou na última década como uma das principais referências regionais em projetos enquadrados no MCMV, com dezenas de empreendimentos entregues e milhares de unidades comercializadas dentro do programa.
Segundo Evandro Nobre Cruz, Diretor Jurídico e Institucional da BRN, a atualização dos parâmetros é essencial para que o MCMV acompanhasse a dinâmica atual dos custos de terreno, mão de obra e materiais. “A revisão dos tetos e dos subsídios recoloca o programa em sintonia com a realidade do mercado. Isso significa permitir que mais famílias tenham acesso ao financiamento e dar às construtoras a segurança necessária para planejar novos empreendimentos com previsibilidade econômica”, afirma.
Evandro reforça que o impacto será especialmente relevante nas regiões de forte atuação da BRN, como o interior paulista, onde os novos limites viabilizam novos projetos. “Os municípios de médio porte, agora contemplados com valores mais adequados, passam a oferecer condições reais para a expansão da produção habitacional. É um avanço que beneficia diretamente o desenvolvimento regional e fortalece toda a cadeia produtiva da construção”, completa.



