“A área de florestas plantadas está avançando em Mato Grosso do Sul. Investimentos bilionários de empresas do setor transformam cidades inteiras, gerando milhares de empregos e novos desafios e oportunidades em saúde, educação, segurança e infraestrutura. O Estado é hoje um dos mais competitivos no país”.
Com esta declaração o governador Eduardo Riedel (PP) realçou, enfaticamente, o elevado grau de desenvolvimento que o Estado alcança, tornando-se um dos mais sedutores para grandes e variados investimentos, com o estímulo de políticas públicas de fomento, ambiente seguro, logística e malha de escoamento. Para ele, quem quiser investir sabe que terá competitividade para disputar diferentes mercados.
“É um desenvolvimento que muda a realidade local e fortalece o estado”, assinalou. Suas palavras foram endossadas recentemente durante um encontro com o Rafael Furlanetti, o sócio-diretor institucional da XP Investimentos, para discutir a Rota da Celulose. O secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica, Rodrigo Perez, participou da reunião. Ele disse que o Vale da Celulose, impulsionado pela indústria florestal, é um divisor de águas na história da economia regional.
O projeto prevê investimentos em torno dos R$ 10 bilhões e tem a presença do Fundo XP Infra. “Isto reforça a posição estratégica de Mato Grosso do Sul no avanço da infraestrutura e na geração de oportunidades para os sul-mato-grossenses e brasileiros”, observou Riedel. A área de florestas plantadas, a maioria de eucalipto, tem crescido acentuadamente. Em 2024 chegou a 1,5 milhão de hectares. A projeção é de 2,5 milhões de hectares até 2028.

Oportunidades
Neste nicho industrial, investimentos de grande porte vêm mudando para melhor os cenários econômicos, sociais e urbanos das cidades. Dois exemplos são eloquentes. Em Ribas do Rio Pardo a Suzano fez o maior desembolso nos 100 anos da empresa: R$ 22,2 bilhões para construir uma das maiores e mais modernas fábricas de celulose do mundo. Gerou , com capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas de celulose por ano.
No pico da obra, empregou 10 mil pessoas. Após a inauguração, conta com 3 mil empregos diretos. Até julho o grupo já tinha investido no município mais de R$ 300 milhões em iniciativas como o Programa de Infraestrutura Urbana, que abrange 21 projetos nas áreas de saúde, educação, desenvolvimento social, habitação e segurança pública, além de aportes para geração de renda e combate à pobreza, construção de 954 casas para colaboradores da empresa e do Centro Médico Sepaco.
Em Inocência, a chilena Arauco está investindo US$ 4,6 bilhões (cerca de R$ 24,8 bilhões) na construção da maior fábrica de celulose do mundo, intitulada “Projeto Sucuriú”, com o início da produção previsto para o final de 2027. Vai produzir 3,5 milhões de toneladas de celulose por ano, gerando 14 mil empregos no pico das obras e 6 mil empregos diretos e indiretos na fase de operação.
Em 2020 o Grupo Arauco recebeu a certificação Carbono Neutro. Foi a primeira companhia florestal do mundo a alcançar essa meta. Para ser certificado como Carbono Neutro, é preciso que o dióxido de carbono capturado supere as suas emissões globais. De acordo com a empresa, este avanço contribui significativamente na preservação do planeta.



