17/09/2025 09h23
Dólar oscila no aguardo da Superquarta e ouro na expectativa de juros mais baixos nos EUA
Boletim sobre o câmbio — Elson Gusmão – diretor de Câmbio da Ourominas
O dólar comercial está cotado próximo a R$ 5,31 para venda, após recuo recente frente ao real.
O movimento é influenciado pela expectativa da Superquarta, que traz dados econômicos decisivos tanto para o Brasil quanto para os EUA.
No mercado interno espera-se a manutenção da taxa Selic em 15% ao ano, por parte do Copom.
Segundo o Boletim Focus, a projeção para o IPCA de 2025 foi revisada levemente para baixo, fixada em 4,83%.
O índice de inflação anualizado continua acima do centro da meta, o que justifica que o Banco Central permaneça cauteloso em relação a cortes nos juros.
O crescimento do PIB para este ano está estimado em 2,16%, com expectativa menor para 2026, de cerca de 1,80%, refletindo um ambiente externo menos favorável e a política monetária ainda restritiva.
No cenário internacional, os mercados observam com atenção as decisões do Federal Reserve, sobretudo dados de emprego e inflação, com possibilidade de juros mais elevados por mais tempo. Este contexto pressiona ativos de mercados emergentes. Ainda assim, o Brasil tem se beneficiado da percepção de relativa responsabilidade fiscal e inflação moderada, o que dá algum suporte ao real.
Boletim sobre o ouro — Mauriciano Cavalcante – diretor de ouro da Ourominas
O ouro à vista está cotado a US$ 3.681,28 por onça (spot), com ligeira correção após atingir recorde recente, impulsionado por expectativas de cortes nos juros do Federal Reserve.
Analistas destacam que o ouro tem se beneficiado da fraqueza do dólar frente a outras moedas emergentes, do aumento da demanda por ativos de porto-seguro em meio a incertezas macroeconômicas e geopolíticas, e do alto apetite institucional, inclusive por parte de bancos centrais.
O UBS elevou sua projeção para o preço do ouro no fim de 2025 para cerca de US$ 3.800 por onça, citando o cenário de juros mais baixos nos EUA, dólar enfraquecido e tensões internacionais persistentes. Para meados de 2026, o banco estima que o preço pode alcançar US$ 3.900 por onça.
Apesar do otimismo estrutural, há cautela para uma correção de curto prazo — estimativas de mercado apontam para possibilidade de queda entre 5% a 6% antes que o ouro retome sua trajetória de alta rumo a patamares próximos de US$ 4.000 por onça.
No Brasil, o mercado de ouro também segue influenciado por fatores domésticos: a cotação do dólar, expectativas inflacionárias, políticas fiscais e o câmbio exportador/importador afetam custos de importação e prêmios locais.
Sobre Elson Gusmão
Elson Gusmão é o Diretor de Operações da Ourominas, considerada uma das maiores empresas de ouro e câmbio do país. Formado em Gestão Financeira em 2016, está há mais de 8 anos na Instituição Financeira e DTVM. Faz análises sobre a cotação de câmbio de moedas e realiza comentários sobre as atualizações do mercado.
Sobre Mauriciano Cavalcante
Mauriciano Cavalcante é economista da Ourominas, uma das maiores empresas de compra e venda de ouro no Brasil. Bacharel em Negócios Internacionais e Comércio Exterior, o especialista comenta sobre a cotação do ouro e câmbio de moedas. Mauriciano também aborda sobre tendências do mercado nacional e internacional e sua correlação com o mercado cambial.
Sobre a Ourominas
A Ourominas (OM) possui anos de história e atuação. Ao longo desse período construiu uma sólida reputação, se consolidando como uma bem-sucedida instituição do mercado e referência no Brasil em serviços financeiros.
Atualmente a OM possui um portfólio diversificado de soluções financeiras no mercado de ouro ativo financeiro para exportação, investimento e consumo industrial, da qual é certificada na Americas Gold Manufacturers Association (AMAGOLD). E no mercado de câmbio de moedas estrangeiras para turismo e negócios internacionais, integra a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).
Em 2021, a OM foi a primeira Instituição Financeira da América Latina a possuir as certificações ISO 9001, 14001 e 45001, e em 2022, a OM foi a primeira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) da América Latina a possuir a certificação Great Place to Work (GPTW).
Com uma estrutura completa de consultores especializados, oferece atendimento dedicado a diversos perfis de empresa ou pessoa física, moldando os produtos às necessidades dos clientes com qualidade, agilidade e baixos custos operacionais.