A bolsa brasileira foi beneficiada pelo ambiente de menor incerteza. O índice de preços de despesas de consumo pessoal, considerado pelo Federal Reserve no cálculo da taxa de juros, subiu 0,2% em julho, em linha com as estimativas. O resultado aumentou as apostas de que o banco central norte-americano dará início aos cortes de juros em setembro, ampliando a entrada de recursos em mercados emergentes.

 

 

O cenário local também contribuiu para o desempenho positivo. A inflação brasileira segue dentro do esperado, e a Selic não deve voltar a subir, segundo analistas. Esses fatores mantêm os investidores mais confiantes, com o Ibovespa acumulando alta de 6,28% em agosto e de 17,57% em 2025.

 

O dólar, por sua vez, caiu 3,19% no mês e acumula queda de 12,26% no ano, apesar da alta desta sexta.