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Setor de consórcio de veículos pesados em alta: R$ 22,66 bi em volume de créditos comercializados no 1º semestre


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20/08/2025 15h26

Setor de consórcio de veículos pesados em alta: R$ 22,66 bi em volume de créditos comercializados no 1º semestre

Laís de Lucca


O tíquete médio aumentou 22,3%, se comparado ao mesmo período de 2024,
com valor de R$225 mil

 

Os brasileiros aumentaram os investimentos em consórcios de veículos pesados, fundamentais para o agronegócio, no primeiro semestre de 2025. De acordo com o último relatório da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o volume de créditos comercializados no primeiro semestre deste ano acumulou R$22,6 bilhões, um aumento de 8,2% em relação ao ano de 2024.

O tíquete médio do segmento também registrou um crescimento de 22,3% em relação ao mesmo período, ao alcançar o valor médio de R$225.040. Esse aumento no tíquete médio pode ser impulsionado por diversos fatores, como o custo elevado dos financiamentos tradicionais.. 

Segundo Fernando Lamounier, educador financeiro e sócio-diretor da Multimarcas Consórcios, com os juros mais altos, o consórcio se tornou uma opção mais viável para empresários e profissionais do agronegócio. “Quando tratamos da compra de veículos pesados, a estabilidade e a possibilidade de planejar as aquisições são pontos cruciais, evitando o endividamento, por exemplo. É diferente do que ocorre em financiamentos, prática na qual nós temos parcelas que podem sofrer variações e a necessidade de pagamento de parte do valor do produto na entrada”, destaca.

A expansão da frota e renovação de veículos são motivos para que empresas e autônomos invistam na modernização de seus veículos para atender as demandas do mercado e às regulamentações ambientais. O crescimento da logística exige mais maquinário e transporte eficiente para escoamento da produção. “O agronegócio está em constante ampliação e melhoria, e a tecnologia se torna uma verdadeira aliada no campo. Cada vez mais os produtores precisam de equipamentos de alta qualidade para poder oferecer produtos que possam competir no mercado”, completa Lamounier.

Além do aumento no tíquete médio, o relatório também aponta um aumento de 42,4%, em relação ao ano passado, no volume de créditos disponibilizados, o que corresponde a um acúmulo de R$10,68 bilhões no primeiro semestre de 2025. Como também, no número de participantes ativos ao alcançarem a marca de quase 900 mil consorciados.

Esses resultados indicam uma demanda robusta por equipamentos pesados, alinhada às necessidades do setor agropecuário. Com maior liberação de crédito e valores médios das cotas elevados, produtores têm agora melhores condições de acesso a caminhões, tratores e implementos, que são fundamentais para ampliar eficiência e competitividade no campo.

O consórcio, além de ser uma opção viável em tempos de incerteza econômica, reforça seu papel como aliado indispensável para a modernização do agronegócio e para o fortalecimento de um setor vital à economia brasileira”, reforça o especialista.







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