Dom Henrique lembrou que Maria sempre viveu com temor a Deus, não como medo, mas como respeito profundo, e por isso foi escolhida para ser a Mãe do Redentor. Citando o anúncio do anjo Gabriel, destacou que o Espírito Santo a cobriu com sua sombra e que o Filho de seu ventre seria chamado de Filho do Altíssimo, o Emmanuel, “Deus conosco”.

 

 

 

Ao falar da Assunção, o bispo explicou que Maria, mesmo tendo falecido, não teve seu corpo corrompido pela terra, pois viveu intensamente a graça de Deus. “Ela foi elevada ao céu porque viveu na profundidade da fé, acolhendo o plano de Deus em sua vida”, afirmou.

 

 

 

Dom Henrique também ressaltou que, em Maria, os fiéis encontram a certeza da redenção. “Alguns questionam a ressurreição, mas em Maria vemos a garantia da nossa salvação. Jesus não precisava passar por todo o sofrimento, mas enfrentou a cruz por amor à humanidade, abrindo para nós o caminho da redenção”, disse.

 

 

 

O bispo ainda refletiu sobre a ação do Espírito Santo na vida da Igreja, recordando seus dons – sabedoria, entendimento, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus – e destacou que é Ele quem conduz e ilumina o caminho dos fiéis.

 

 

 

Em especial, dirigindo-se aos 58 jovens e adolescentes que receberam o Sacramento da Crisma, Dom Henrique destacou o exemplo de humildade e fé de Maria. “O Senhor nos ensinou a ser humildes e a ter em Jesus o centro da nossa vida. E Maria continua nos ensinando a abrir o coração para o grande amor de Deus, que é Pai, Filho e Espírito Santo. Para que possamos fazer uma caminhada saudável, profunda e forte, reconhecendo sempre que Deus é o Deus presente. Maria é a nova Arca da Aliança, porque nela está Jesus, aquele que se fez semelhante a nós em tudo, menos no pecado”, disse.

 

 

 

“Os santos sempre buscaram a inspiração do Espírito Santo para servir à Igreja. É Ele que nos ajuda a discernir e nos guia como luz em nossa caminhada”, concluiu Dom Henrique, convidando a comunidade a viver diariamente essa experiência de fé.