Maracaju conta ainda com um polo de suporte e uma rede de atendimento à mulher, considerada modelo no Estado, que integra órgãos públicos e instituições da sociedade civil para oferecer acolhimento, proteção e orientação às vítimas de violência doméstica e de feminicídio. Após o registro de um feminicídio no município, a rede ampliou e redobrou os cuidados oferecidos às vítimas de violência.

 

 

 

Sobre o fortalecimento da rede de enfrentamento, a Primeira-Dama de Maracaju, Meire Calderan, destacou:

 

“É muito importante fortalecer essa rede. Ela envolve vários segmentos da sociedade para garantir todo o cuidado necessário às mulheres, desde uma ligação no número 180, passando pelos centros de referência, até a Sala Lilás do hospital. Todos esses cuidados são prioridades no combate à violência contra a mulher. E, por se tratar do Agosto Lilás, mês de prevenção e alerta, é fundamental que todos os setores da sociedade se unam para garantir que nenhuma mulher se sinta sozinha e que todas tenham acesso aos recursos necessários para uma vida livre, sem violência.”

 

 

 

O Jardim dos Girassóis foi idealizado inicialmente com 17 flores, representando as vítimas de feminicídio até então registradas. Hoje, o número já chega a 22, refletindo o crescimento das estatísticas no Estado e reforçando a urgência das ações de prevenção e proteção às mulheres.

 

 

 

Durante o evento, Delaine de Oliveira, vítima de tentativa de feminicídio, emocionou os presentes ao compartilhar sua história de superação. Com coragem, ela destacou a importância de buscar apoio e romper o ciclo de violência.

 

“É possível recomeçar. Quando a gente pede ajuda, encontra força para viver e mostrar que não estamos sozinhas”, afirmou Delaine.

 

 

 

A presença de autoridades como o prefeito Marcos Calderan, a Primeira-Dama Meire Calderan, Mônica Riedel, Lia Nogueira, Viviane Luiza, Rener Barbosa, Bruno Barros, Daniel Esquivel, Joãozinho Rocha, Luciano Bordignon Conte, Dra. Gláucia Valério, Dr. Raul Ignatius Nogueira, Tenente-Coronel Nelson Viera Tolotti, Alex Cano, Paula Consalter Campos, Dayani Barbosa, Silvana Perosa, Leiza Barbosa, Rafael Jara, Chirlei Rocha, Renata de Matos, Tenente Débora Gibim, Halaynne Santana, Fernanda Maiara Casusa, Ludymila Salomão e Isis Sartori, além de convidados e integrantes da comunidade, reforçou a seriedade do compromisso institucional no combate ao feminicídio e na promoção da segurança das mulheres em Maracaju.

 

 

 

A atualização do Jardim, o depoimento de sobreviventes e o engajamento da sociedade demonstram que a luta contra a violência de gênero exige união, políticas públicas eficazes e fortalecimento das redes de apoio, consolidando Maracaju como referência no enfrentamento à violência doméstica e ao feminicídio.