O dólar à vista fechou o último pregão cotado a R$ 5,507 para venda segundo a mesa de operações de câmbio turismo e comercial da Ourominas. O principal fator que sustenta o real é o diferencial de juros: a Selic deve permanecer em 15% ao ano, enquanto há grande expectativa de corte nas taxas americanas.

Segundo o Boletim Focus, a projeção de inflação para os próximos 12 meses caiu de 4,44% para 4,39%. Já nos EUA, o mercado aposta em corte de juros pelo Fed em setembro.

No cenário comercial, o governo brasileiro avalia medidas para proteger os setores impactados pela nova tarifa dos EUA sobre produtos nacionais, que entra em vigor amanhã. Espera-se ainda uma possível conversa entre os presidentes Lula e Donald Trump. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve se reunir esta semana com o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent.

No panorama geopolítico, o foco continua sendo o conflito no Oriente Médio.

Agenda do dia:

Zona do Euro: PMIs de serviços e composto de julho, e IPP de junho.

EUA: Balança comercial de junho (9h30) e PMIs de serviços globais de julho (11h).

Brasil: Ata do Copom (8h) e PMIs de serviços e composto de julho (10h45).

Boletim sobre o ouro — Mauriciano Cavalcante – diretor de ouro da Ourominas

O Ouro emergiu como a classe de ativos com melhor desempenho em 2025, subindo 29% no acumulado do ano e superando os principais índices de ações, títulos, moedas do G10 e bitcoin, dentro das projeções dos especialistas da Ourominas e de acordo com um relatório divulgado pelo UBS na terça-feira.

O UBS e a Ourominas mantêm uma classificação "Atrativa" para o ouro em suas preferências globais, observando que as proteções continuam altamente relevantes enquanto os participantes do mercado alternam entre medo e ganância. O banco de investimento estabeleceu um preço-alvo de US$ 3.500/onça para o metal precioso.

Os dados de demanda do segundo trimestre do Conselho Mundial do Ouro mostram uma modesta desaceleração nas compras dos bancos centrais, embora sua pesquisa recente indique que 43% dos gestores de reservas planejam aumentar suas participações em ouro no próximo ano, acima dos 29% na pesquisa de 2024. A demanda de investimento compensou essa desaceleração, com fortes compras observadas no segmento de barras e moedas.

Tendências de desdolarização, preocupações com sanções e questões sobre a independência do Federal Reserve são fatores que contribuem para o forte desempenho do ouro, juntamente com os contínuos riscos geopolíticos e macroeconômicos. Esses elementos formam a base da previsão otimista.

A Ourominas recomenda alocações percentuais de 10% a 20% médio em ouro para uma diversificação ideal de portfólio, para todos os investidores no metal precioso.

Sobre Elson Gusmão

Elson Gusmão é o Diretor de Operações da Ourominas, considerada uma das maiores empresas de ouro e câmbio do país. Formado em Gestão Financeira em 2016, está há mais de 8 anos na Instituição Financeira e DTVM. Faz análises sobre a cotação de câmbio de moedas e realiza comentários sobre as atualizações do mercado.

Sobre Mauriciano Cavalcante

Mauriciano Cavalcante é economista da Ourominas, uma das maiores empresas de compra e venda de ouro no Brasil. Bacharel em Negócios Internacionais e Comércio Exterior, o especialista comenta sobre a cotação do ouro e câmbio de moedas. Mauriciano também aborda sobre tendências do mercado nacional e internacional e sua correlação com o mercado cambial.

Sobre a Ourominas

A Ourominas (OM) possui anos de história e atuação. Ao longo desse período construiu uma sólida reputação, se consolidando como uma bem-sucedida instituição do mercado e referência no Brasil em serviços financeiros.

Atualmente a OM possui um portfólio diversificado de soluções financeiras no mercado de ouro ativo financeiro para exportação, investimento e consumo industrial, da qual é certificada na Americas Gold Manufacturers Association (AMAGOLD). E no mercado de câmbio de moedas estrangeiras para turismo e negócios internacionais, integra a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).

Em 2021, a OM foi a primeira Instituição Financeira da América Latina a possuir as certificações ISO 9001, 14001 e 45001, e em 2022, a OM foi a primeira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) da América Latina a possuir a certificação Great Place to Work (GPTW).

Com uma estrutura completa de consultores especializados, oferece atendimento dedicado a diversos perfis de empresa ou pessoa física, moldando os produtos às necessidades dos clientes com qualidade, agilidade e baixos custos operacionais.