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Ele assume o cargo deixado por Rosana Leite, exonerada no início de setembro, quando a pasta passou a ser administrada provisoriamente por um Comitê Gestor. A nomeação ainda será oficializada no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).

 

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No vídeo publicado, Adriane afirmou que fez o convite e que Vilela aceitou assumir a função. A prefeita destacou a confiança no perfil técnico do novo secretário. “Ele assume a pasta com a missão de fortalecer a gestão e qualificar ainda mais os serviços prestados à população. A saúde é prioridade, e seguimos trabalhando com responsabilidade, planejamento e foco em resultados para Campo Grande”, escreveu a prefeita em publicação no Instagram.

 

Com perfil mais “técnico”, Marcelo é urologista e já foi secretário municipal de Saúde de Campo Grande entre janeiro de 2017 e março de 2019, na gestão do então prefeito e atual vereador da Capital, Marcos Trad (PDT).

 

 

À época, também deixou a pasta a secretária-adjunta Andressa de Lucca Bento, em decisão tomada em conjunto com o prefeito. Na ocasião, Vilela publicou mensagem de despedida nas redes sociais: “Valeu SesauCG! Fiz amigos, aprendi muito e Deus é dono do tempo... Obrigado”.

 

Atualmente, ele é diretor da Faculdade de Medicina da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e professor associado da instituição, atuando nas áreas de perícias médicas e urologia. Também coordena disciplinas nos cursos de Medicina e exerce a função de urologista no Hospital de Câncer Alfredo Abrão e no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul.

 

Cobranças - A definição do novo secretário ocorre após um período de gestão provisória que gerou desgaste político. A criação do Comitê Gestor da Saúde por decreto da prefeita Adriane Lopes abriu uma "pequena crise" entre o Executivo e o Legislativo municipal.

 

 

Em setembro, logo após a criação do comitê, vereadores questionaram a legalidade da medida, apontaram falhas de técnica legislativa e cobraram o envio de um projeto de lei para dar respaldo jurídico ao colegiado, com ameaças de judicialização caso o decreto não fosse revogado.

 

Duas semanas após a criação do comitê, Adriane afirmou publicamente que já havia escolhido um nome para comandar a Sesau, mas que ainda não era o momento para a posse. Segundo ela, a data para a nomeação era para janeiro, entretanto, acabou o anúncio foi antecipado para hoje.

 

O Comitê Gestor da Saúde é formado por seis membros e coordenado por Ivoni Kanaan Nabhan Pelegrinelli. O grupo tem caráter provisório de seis meses, com possibilidade de prorrogação, e ficou responsável pelo planejamento, reestruturação e execução das ações da secretaria. No próximo dia 5 de janeiro, o comitê completa quatro meses à frente da saúde municipal.

 

Rosana Leite, que estava no comando da Sesau desde fevereiro de 2024, não deixou a administração municipal. Após a exoneração, ela foi designada para atuar como assessora executiva na Secretaria Especial da Casa Civil.