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Mercado cauteloso na semana de Natal aguarda dados de inflação e expectativa sobre política monetária do BC


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22/12/2025 11h59

Mercado cauteloso na semana de Natal aguarda dados de inflação e expectativa sobre política monetária do BC

Thais Cipollari


Boletim sobre o câmbio — Elson Gusmão – diretor de Câmbio da Ourominas

 

 

O dólar abriu o dia com leve alta de 0,05%, cotado a R$ 5,53, refletindo movimentos pontuais de realização e ajustes técnicos.

O mercado opera em clima de cautela, com investidores atentos à liquidez reduzida típica da semana de Natal. Os fluxos seguem moderados, sem direção clara, mas com leve entrada de recursos em ativos locais, o que contribui para a estabilidade do câmbio.

Na agenda doméstica, o destaque é a divulgação do IPCA-15 de dezembro, que pode calibrar expectativas sobre a política monetária do Banco Central. Também estão no radar o Relatório Focus e dados de confiança do consumidor.

No cenário internacional, os investidores acompanham indicadores de atividade e inflação. Entre os principais pontos, estão o PIB final do Reino Unido, números de inflação na China e Japão, além de uma bateria de dados nos Estados Unidos, incluindo mercado de trabalho e atividade industrial. Esses números podem reforçar ou suavizar apostas sobre os próximos passos da política monetária do Federal Reserve.

O sentimento global é de apetite seletivo ao risco, com bolsas internacionais em leve alta, mas ainda permeadas por dúvidas sobre o ritmo da economia mundial em 2026. A expectativa é que os bancos centrais mantenham postura vigilante, diante da persistência de pressões inflacionárias em algumas economias.

No campo político, investidores seguem atentos às movimentações em Brasília, especialmente em torno de discussões fiscais e da pauta econômica no Congresso, que podem influenciar a percepção de risco local e, consequentemente, o câmbio.

Em resumo, o dólar inicia a semana em leve alta, refletindo tanto o ambiente externo de liquidez quanto a espera por dados-chave de inflação e atividade. O mercado deve seguir em compasso de observação, com movimentos limitados até a divulgação dos indicadores.
 

Boletim sobre o ouro — Mauriciano Cavalcante – diretor de ouro da Ourominas

O ouro iniciou a sessão desta segunda-feira (22) em alta, cotado a US$ 4.383,76 por onça, o maior valor histórico já registrado. A variação é positiva em relação ao fechamento anterior, refletindo expectativas de cortes de juros nos Estados Unidos e reforçando o papel do metal como ativo de proteção.

O movimento é impulsionado pela percepção de fragilidade no mercado de trabalho americano e pela desaceleração da inflação, fatores que aumentam a probabilidade de o Federal Reserve adotar uma política monetária mais branda em 2026. Esse cenário fortalece o apetite por ouro, visto como porto seguro em momentos de incerteza.

No mercado internacional, o sentimento é de busca por proteção, com investidores migrando parte dos fluxos para ativos defensivos. O volume de negociações é elevado, acompanhando a escalada da cotação. A valorização do ouro também reflete a expectativa de que os bancos centrais mantenham reservas robustas diante da volatilidade cambial e geopolítica.

Na agenda do dia, os investidores acompanham dados de atividade industrial nos EUA, além de indicadores de inflação na Zona do Euro e na China, que podem influenciar a direção das commodities e do câmbio. No Brasil, o foco segue nos indicadores de preços e nas discussões fiscais em Brasília, que afetam a percepção de risco e, indiretamente, o comportamento do ouro em reais.

O cenário político internacional também pesa: tensões comerciais entre grandes economias e incertezas geopolíticas reforçam a demanda pelo metal. A expectativa é que, caso o Fed confirme cortes de juros ao longo de 2026, o ouro mantenha trajetória de valorização, sustentado pela menor atratividade dos títulos americanos.

Em resumo, o ouro abre o dia em recorde histórico, impulsionado por expectativas de política monetária mais flexível nos EUA e pela busca global por ativos de proteção. O mercado deve seguir atento aos indicadores econômicos e às sinalizações do Federal Reserve, que serão determinantes para a direção do metal nos próximos meses.

Sobre Elson Gusmão
Elson Gusmão é o Diretor de Operações da Ourominas, considerada uma das maiores empresas de ouro e câmbio do país. Formado em Gestão Financeira em 2016, está há mais de 8 anos na Instituição Financeira e DTVM. Faz análises sobre a cotação de câmbio de moedas e realiza comentários sobre as atualizações do mercado.


Sobre Mauriciano Cavalcante
Mauriciano Cavalcante é economista da Ourominas, uma das maiores empresas de compra e venda de ouro no Brasil. Bacharel em Negócios Internacionais e Comércio Exterior, o especialista comenta sobre a cotação do ouro e câmbio de moedas. Mauriciano também aborda sobre tendências do mercado nacional e internacional e sua correlação com o mercado cambial.


Sobre a Ourominas
A Ourominas (OM) possui anos de história e atuação. Ao longo desse período construiu uma sólida reputação, se consolidando como uma bem-sucedida instituição do mercado e referência no Brasil em serviços financeiros.
Atualmente a OM possui um portfólio diversificado de soluções financeiras no mercado de ouro ativo financeiro para exportação, investimento e consumo industrial, da qual é certificada na Americas Gold Manufacturers Association (AMAGOLD). E no mercado de câmbio de moedas estrangeiras para turismo e negócios internacionais, integra a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).
Em 2021, a OM foi a primeira Instituição Financeira da América Latina a possuir as certificações ISO 9001, 14001 e 45001, e em 2022, a OM foi a primeira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) da América Latina a possuir a certificação Great Place to Work (GPTW).
Com uma estrutura completa de consultores especializados, oferece atendimento dedicado a diversos perfis de empresa ou pessoa física, moldando os produtos às necessidades dos clientes com qualidade, agilidade e baixos custos operacionais

 


 





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