19/12/2025 13h22
Obras de artistas brasileiros são as preferidas nos leilões por investidores e colecionadores do país
Plataforma iArremate, considerada um termômetro do mercado de arte moderna e contemporânea, divulga seu ranking dos artistas mais negociados pelos leilões online em 2025, até o momento.
Há alguns anos, o iArremate monitora os artistas mais negociados nos leilões de sua plataforma. Como base de dados de um líder isolado nesse setor, os resultados mostram um recorte bastante preciso de como se comporta esse mercado no país. E ano após ano, uma realidade se repete: artistas brasileiros (ou estrangeiros radicados no país que têm sua produção artística realizada por aqui) ocupam todas as primeiras posições do ranking.
Na iminência do lançamento do iArremate Legacy, sistema inédito de ciência de dados e inteligência artificial aplicada ao mercado da arte, a empresa antecipou seu ranking de 2025. O objetivo é validar o processamento de um banco de dados bastante robusto e confirmar o que já era sabido por especialistas para justificar esse fenômeno, porém, dessa vez com muito mais precisão.
“Para quem não vive imerso nesse mercado, pelo menos não entre aqueles que veem a arte como um ativo financeiro, nosso ranking anual pode apontar para um componente emocional de afirmação cultural e de apoio à produção nacional. O que não deixa de ser verdade, uma espécie de patriotismo cultural elegante. Contudo, esta é apenas a ponta, e bem pequena, do iceberg”, explica Vinícius Villela, CEO do iArremate e responsável pela construção dos modelos estatísticos do iArremate Legacy.
O que torna o mercado de arte nacional atraente para investidores
Entre os fatores mais importantes que tornam o mercado de arte nacional uma opção para investidores, a ponto de manterem esses artistas no topo ranking de leilões de arte moderna e contemporânea ano após ano, estão:
Valorização e proximidade
Como um ativo intangível, o mercado de arte é altamente dependente de reputação e circulação, e artistas brasileiros têm uma maior visibilidade local, participam de exposições, têm curadores e galerias que os promovem e contam com a cobertura da imprensa especializada.
Isso tudo cria um ecossistema de valorização que o investidor consegue acompanhar de perto, com mais previsibilidade e controle.
Custos e impostos
Comprar arte internacional implica custos expressivos: frete, seguro, importação e impostos, como o II (Imposto sobre Importação), o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), entre outros.
Esses custos podem elevar o valor final da obra em 30% a 60%, tornando o investimento menos competitivo em relação a uma obra de um artista brasileiro de nível semelhante. Lembrando que, no Brasil, o custo logístico e tributário é um fator real de decisão no portfólio de arte.
Liquidez e revenda
No mercado secundário brasileiro (leilões, feiras e revendas), obras de artistas nacionais têm maior liquidez, ou seja, vendem mais rápido.
Isso acontece porque há uma base sólida de compradores, colecionadores e instituições que reconhecem e valorizam esses nomes.
Já as obras internacionais exigem um circuito de revenda fora do país e nem sempre o investidor brasileiro tem acesso a ele.
Valorização da arte contemporânea brasileira
A arte brasileira contemporânea vive um bom momento internacional, com presença forte em museus e leilões fora do país.
Isso retroalimenta o mercado interno: o investidor nacional percebe que o ativo “arte brasileira” tem potencial de valorização global, mas com acesso facilitado e preços ainda competitivos em território nacional.
“O investidor brasileiro compra mais arte brasileira porque é mais acessível, mais próxima, mais líquida e mais estratégica, sem deixar de carregar um certo patriotismo”, resume Villela.
Ranking dos artistas mais negociados em leilões no Brasil
O iArremate dividiu seu resultado em dois rankings distintos, um deles considera o número de obras vendias e o outro o valor todas arrematado durante o ano.
“Em anos anteriores, tínhamos um índice para se chegar a um ranking único que levava em conta, além do valor e do número de obras vendidas, a oferta de trabalhos desses artistas e a quantidade de lances recebidos nos leilões. Dessa vez, tomamos a iniciativa te termos duas listas separadas para que fosse possível validar alguns teorias sustentadas por especialistas do mercado”, explica o CEO do iArremate.
Muitos artistas produzem obras em maior quantidade e consistentemente conseguem vendê-las, criando um fluxo regular de vendas. Existe uma base estável de compradores, colecionadores e galerias que adquirem obras de determinados artistas com frequência, garantindo constância no número de transações e qundo há volume, há menor sensibilidade a oscilações de preço.
Neste caso, a lista preparada pelo iArremate a partir de informações do número de obras vendidas em 2025, até o momento, é encabeçada pelo cearense Aldemir Martins. O artista vem figurando na primeira colocação desde 2019, com exceção do ano passado, quando ficou em segundo lugar.
No ranking baseado no valor total das obras vendidas, há maior volatilidade porque o valor de uma única obra pode flutuar muito em função de tendências de mercado, fama do artista, interesse de colecionadores e expectativas de valorização futura.
Um artista que tenha poucas obras vendidas, mas com preços elevados em leilões estratégicos, pode subir rapidamente no ranking. Então, nomes entram e saem conforme picos de valorização ou eventos específicos (como exposições internacionais, recordes de leilões, mídia positiva ou colecionadores estratégicos comprando em lote).
Dessa vez, quem encabeça a lista é o goiano Siron Franco, que, assim como outros nomes, não aparece nos levantamentos de anos anteriores.
Top 10 artistas mais negociados pelo número de obras em 2025
Top 10 artistas mais negociados pelo valor das obras em 2025
iArremate
Site iArremate: www.iarremate.com
Site iArremate Legacy: www.iarrematelegacy.com
Instagram: @iarremaate.oficial
Informações à imprensa
Agência Vetor.am – 11 95400-2013
Antonio Montano – antonio@vetor.am – 11 95653-2013
Sobre o iArremate - plataforma especializada em obras de arte que há dez anos viabiliza a negociação online para as maiores casas de leilão do país. Esse mercado, em constante evolução, exige da empresa grande dedicação no aperfeiçoamento de suas ferramentas em uma atitude vigilante aos lotes e leilões que são negociados. Para cumprir esse objetivo, é mantida uma relação próxima com institutos e com as maiores autoridades no assunto. Dessa forma, é garantida a reputação da plataforma e de seus parceiros, o que reforça o compromisso de dar cada vez mais visibilidade à arte e aos artistas no país.
Sobre o iArremate Legacy - plataforma pioneira de cotação e análise de obras de arte baseada em dados, inteligência artificial e modelos econométricos avançados em um setor, historicamente, marcado pela subjetividade e pela escassez de dados concretos. Um ecossistema que vai oferecer índices de valorização, relatórios de tendências, análises comparativas e métricas inéditas para avaliação de artistas e obras, tudo isso a partir de uma robusta base de dados e algoritmos proprietários.
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