- mell280
16/12/2025 14h16
Férias de verão elevam risco de danos à pele e exigem rotina reforçada de proteção em dezembro e janeiro
Exposição intensa ao sol e mudanças de hábitos nas férias aumentam riscos para a saúde da pele e podem comprometer o retorno ao trabalho
O período de férias entre dezembro e janeiro coincide com os níveis mais altos de radiação ultravioleta no Brasil. Monitoramentos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que grande parte das capitais registra índice UV extremo no verão, faixa associada a maior risco de queimaduras solares e danos cumulativos às células da pele. Esse cenário pressiona o sistema de saúde, que costuma observar crescimento sazonal nos atendimentos por irritações cutâneas e quadros de insolação ligados à exposição inadequada ao sol.
Segundo Rodrigo Araújo, CEO da Global Work, os efeitos do período vão além do desconforto imediato. “As férias alteram hábitos de forma brusca, como sono, hidratação, alimentação e tempo de exposição ao calor. Quando a pele sofre dano, o organismo mobiliza energia para recuperação, e isso aparece no retorno ao trabalho, com mais queixas de mal-estar, fadiga e irritações dermatológicas”, afirma.
Rodrigo Araújo acrescenta que a combinação entre radiação intensa, desidratação e alterações na rotina pode gerar impactos que se estendem às primeiras semanas de janeiro. “É comum que o trabalhador volte às atividades com a pele sensível, descamada ou inflamada. A recuperação tende a ser mais lenta quando não houve cuidado adequado nas férias”, diz.
Por que dezembro e janeiro são meses críticos para a saúde da pele
Além da radiação extrema, o verão reúne fatores que fragilizam a barreira cutânea, como viagens longas com variações de temperatura, uso contínuo de ar-condicionado, consumo maior de álcool e maior permanência ao ar livre. Estudos publicados na Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology mostram que ambientes secos, como cabines de avião, podem reduzir de forma significativa a umidade da pele após poucas horas de exposição, acelerando o ressecamento.
A fotoproteção inadequada é outro ponto de alerta. A Sociedade Brasileira de Dermatologia aponta que muitos brasileiros utilizam protetor solar em quantidade insuficiente e não reaplicam o produto no intervalo recomendado, o que contribui para queimaduras leves e moderadas.
“Sem proteção adequada, o corpo passa a lidar com inflamações, dor e maior risco de infecções superficiais. Isso interfere no bem-estar e no desempenho, especialmente para quem retorna rapidamente à rotina laboral”, observa Araújo.
Cuidados essenciais para proteger a pele durante as férias
A adoção de medidas simples reduz o risco de queimaduras, irritações e desconfortos que podem comprometer o início do ano.
- Uso correto do protetor solar
Aplicar em quantidade adequada e reaplicar a cada duas horas ou após banho de mar, suor intenso ou secagem com toalha. - Hidratação reforçada
Ingerir água regularmente ajuda a manter a barreira cutânea íntegra, especialmente em ambientes climatizados. - Evitar horários de radiação extrema
Entre 10h e 16h, o índice UV costuma atingir níveis críticos, o que exige atenção redobrada. - Barreiras físicas de proteção
Chapéus, roupas com fator de proteção e óculos adequados complementam o uso do protetor solar. - Atenção especial a crianças e idosos
Peles mais sensíveis demandam proteção reforçada e exposição controlada. - Observação de sinais de alerta
Vermelhidão persistente, dor intensa ou descamação acentuada devem ser avaliadas por um profissional de saúde.
Para Rodrigo Araújo, a prevenção faz parte do cuidado integral e influencia diretamente no bem-estar no retorno às atividades. “Cuidar da pele no verão não é apenas uma questão estética. É saúde e proteção. Quando há prevenção, o início do ano é mais leve e produtivo”, conclui.
Sobre Rodrigo Araújo
Rodrigo Araújo é Técnico em Segurança do Trabalho, engenheiro ambiental. Com mais de 20 anos de experiência, atuou como gestor de saúde ocupacional e segurança do trabalho e atuou em grandes empresas como Lacta, Roche Farmacêutica e Ipiranga Química.
Há 13 anos, fundou a Global Work com um propósito claro: “Cuidar de forma efetiva e integrada do maior ativo de qualquer negócio, seus colaboradores, e, ao mesmo tempo, oferecer ao empresário um diagnóstico completo, capaz de gerar retornos tangíveis e intangíveis para cada valor investido, com ROI de 3 a 10 vezes”. Atualmente, é CEO da companhia.
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Sobre a Global Work
A Global Work é especializada em saúde ocupacional, segurança do trabalho e programas de qualidade de vida corporativa. Com clínica própria na Avenida Paulista no coração de São Paulo e uma rede credenciada de mais de 3.000 unidades em todo o Brasil, oferece soluções personalizadas que unem tecnologia, atendimento humanizado e conformidade legal. A missão da empresa é apoiar organizações na promoção do bem-estar dos colaboradores e na gestão integrada da saúde e segurança no trabalho.
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