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Instituto Arara Azul, com apoio da ADM, engaja comunidade na conservação das Araras Canindé em Campo Grande e monitora 69 ninhos com drones


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  • mell280

09/12/2025 10h24

Instituto Arara Azul, com apoio da ADM, engaja comunidade na conservação das Araras Canindé em Campo Grande e monitora 69 ninhos com drones

Laura Moscatelli


araras-canindé são símbolo de Campo Grande

Mais de 90 filhotes da espécie alçam voo na capital sul-mato-grossense por meio de iniciativa que acompanha seu ciclo reprodutivo e reforça a convivência entre cidade e fauna silvestre

As araras-canindé são símbolo de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, onde a população reprodutiva da espécie é estimada em até 700 indivíduos. Desde 2011, o Instituto Arara Azul monitora os ninhos espalhados pela cidade para favorecer a integração dessas aves à vida urbana, uma iniciativa que, em agosto de 2024, passou a contar com o apoio da ADM, empresa líder na comercialização de grãos, insumos e nutrição humana e animal. Na última estação reprodutiva, em um período de oito meses, a equipe de campo realizou 353 monitoramentos.  73% dos ninhos manejados foram ocupados pelas araras-canindé para reprodução, resultando no nascimento e voo de 92 filhotes

Por ser uma das capitais mais arborizadas do país, repleta de árvores frutíferas, áreas com resquícios de vegetação do Cerrado, como os buritizais, e parques, a região tem favorecido a presença e reprodução da espécie, com a ampla disponibilidade de ninhos naturais em palmeiras mortas. Além de realizar o manejo de ninhos e promover a conservação da ave na região, o projeto “Aves Urbanas-Araras na Cidade” estuda as relações ecológicas da arara-canindé (Ara ararauna) na área urbana de Campo Grande, contando com o apoio da população local e o trabalho de conscientização em escolas.

No último ano, o monitoramento dos ninhos passou a ser realizado com a ajuda de drones, para a checagem de suas condições, o que otimizou os trabalhos da equipe que, junto à adoção de tablets para o registro dos dados diretamente no campo, facilitou e acelerou as análises e a elaboração de relatórios. Dos 69 ninhos monitorados, 23 foram novos registros, localizados e cadastrados ao longo do período. Um estudo de iniciação científica também tem sido realizado por meio de inteligência artificial para testar um modelo de identificação individual das araras. Mais de 80 filhotes de arara-canindé tiveram registros coletados para serem utilizados no treinamento da ferramenta.

“A iniciativa demonstra que cidades que conseguem se estabelecer e continuar relativamente bem arborizadas, como é o caso de Campo Grande, estão conseguindo abrigar diversos exemplares da fauna silvestre, como as araras-canindé. O apoio da comunidade tem sido muito importante para viabilizar a compreensão e os cuidados em relação à espécie. É uma cidade de 1 milhão de habitantes que, mesmo movimentada, se tornou um refúgio para essas aves, o que comprova que é possível conciliar conservação e o desenvolvimento urbano”, explica Larissa Tinoco, bióloga e coordenadora de campo do Projeto Aves Urbanas em Campo Grande.

Além do trabalho de manejo de ninhos e de pesquisa científica a respeito do comportamento das araras, incluindo dieta, distribuição geográfica, relação com outras espécies da fauna e flora local e indicadores sanitários, o projeto promoveu cinco ações de educação ambiental com envolvimento de vários públicos da cidade e encontros para Turismo de Observação, que permite acompanhar de perto os trabalhos de pesquisa no município e reforça o interesse das pessoas pela conservação ambiental.

No último ano, o Instituto Arara Azul registrou ocorrências de quatro espécies ocupando os ninhos monitorados: arara-canindé, arara-vermelha, maracanã-de-cara-amarela e periquitão-maracanã.  O engajamento da comunidade é parte fundamental do trabalho de conservação das aves e a equipe é acionada pelos moradores quando encontram os animais machucados ou pousados em árvores por longos períodos. Esses animais são então realocados ou destinados para o Centro De Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS).

Comunidade unida pela conservação da ave símbolo da cidade

Para o próximo ciclo, que irá até junho de 2026, estão previstas ações educativas, a partir de dez cursos para formação de multiplicadores, com o objetivo de fomentar a criação de planos de ação junto a diferentes públicos. “Queremos cada vez mais gerar informação científica acessível e fortalecer o conceito de ciência cidadã, por meio da mobilização e do treinamento de voluntários e da população local. A segunda fase do projeto buscará ampliar a base do nosso trabalho, empoderando os multiplicadores”, explica Eliza Mense, diretoria executiva do Instituto Arara Azul. .
 
O projeto, que contribuiu para criação de leis e ações ambientais na região, é um exemplo da atuação integrada entre ciência, educação e políticas públicas. A expectativa agora é treinar 150 voluntários, beneficiar mais de 7.500 jovens e criar dez planos de ação focados na conservação da biodiversidade e, especificamente, das araras urbanas.

“Essa parceria reflete nosso compromisso de gerar impacto positivo nas comunidades onde estamos presentes, por meio de nosso programa de investimento social corporativo, ADM Cares. Campo Grande abriga duas unidades fabris da ADM, voltadas ao processamento de soja e à nutrição humana. Apoiar um projeto destinado a preservar o animal que é símbolo da cidade onde estamos e ajudar a multiplicar o conhecimento sobre a fauna é uma grande satisfação para nós. Isso comprova a importância do engajamento de diferentes públicos para pensar em soluções voltadas ao desenvolvimento sustentável”, destaca Paloma Carrilli, Gerente de Sustentabilidade da ADM no Brasil.

Sobre a ADM     

A ADM desbloqueia o poder da natureza para enriquecer a qualidade de vida. Somos uma essencial gestora e processadora global da cadeia de suprimentos agrícolas, garantindo a segurança alimentar ao conectar necessidades locais com capacidades globais. Somos um provedor líder de nutrição humana e animal, oferecendo um dos portifólios mais amplos da indústria de ingredientes e soluções naturais. Somos pioneiros em saúde e bem-estar, com uma linha de produtos líder da indústria para consumidores em busca de novas maneiras de viver vidas mais saudáveis. Somos inovadores de ponta, guiando o caminho para um futuro de novas soluções para consumidores e indústria. E somos líderes em sustentabilidade, atuando em toda a cadeia de valor para ajudar na descarbonização das múltiplas indústrias que atendemos. Ao redor do mundo, nossa inovação e expertise estão atendendo necessidades críticas, nutrindo a qualidade de vida e apoiando um planeta mais saudável. Saiba mais em www.adm.com.  

Informações para a imprensa:   

ADM

Edelman Brasil  

admbrasil@edelman.com

(11) 3066-7777  

Sobre o Instituto Arara Azul

Idealizado e liderado pela bióloga e cientista, doutora Neiva Guedes, o Projeto Arara Azul tem 36 anos de estrada e reconhecimento mundial pelo seu trabalho científico que mudou drasticamente a realidade da arara-azul-grande no Pantanal. O Projeto Aves Urbanas-Araras na Cidade, voltado as araras canindés e outras espécies em Campo Grande-MS, também tem sido referência em pesquisa e conservação. Em 2003, foi criado o Instituto Arara Azul, uma organização não governamental que nasceu para acolher juridicamente o Projeto Arara Azul, porém, através da sua expansão, vem desenvolvendo vários outros projetos, especialmente em MS, MT e, recentemente no PA, que demonstram excelentes resultados em prol da conservação da biodiversidade, obtendo repercussão internacional. O Instituto Arara Azul conta com a parceria de empresas e pessoas, que são fundamentais para os bons resultados apresentados. Para conhecer um pouco mais sobre a organização e como ajudar, acesse: www.institutoararaazul.org.br

 

Casal de araras-canindé em ninho




 


 





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