Sucesso do 1º Prêmio ADPF de Jornalismo reforça a força da imprensa investigativa e já gera expectativa para as próximas edições

O 1º Prêmio de Jornalismo da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) estreou com casa cheia, reportagens de alto impacto e forte participação de grandes veículos de comunicação, consolidando-se já na primeira edição como uma das principais premiações voltadas ao jornalismo investigativo no país. Realizada na noite de 29 de outubro, a cerimônia reuniu jornalistas, autoridades e representantes de instituições públicas e privadas em uma celebração à informação de qualidade e ao compromisso com o interesse público.

Muitas reportagens foram inscritas, distribuídas entre texto (internet e impresso), televisão e áudio, além de duas categorias especiais, Bolivar Steinmetz e Inovação Tecnológica no Combate à Criminalidade. Os trabalhos destacaram pautas sensíveis e complexas, como fraudes previdenciárias, expansão do crime organizado, ilícitos ambientais e uso de tecnologia no combate à criminalidade, evidenciando a diversidade e a profundidade da produção jornalística brasileira.

Criado para valorizar reportagens que contribuam para o debate público sobre segurança e o papel da Polícia Federal, o Prêmio ADPF de Jornalismo reconhece conteúdos que jogam luz sobre crimes federais e sobre a importância das funções constitucionais exercidas pela instituição. Para a ADPF, ao premiar esses trabalhos, a entidade reforça a convergência entre uma imprensa livre, crítica e responsável e a atuação firme das autoridades no enfrentamento à criminalidade.

O corpo de jurados foi formado por profissionais reconhecidos do jornalismo brasileiro, Leonardo Cavalcanti, Mirella Loft, Solano Nascimento e Wálter Nunes – ao lado do delegado de Polícia Federal Márcio Gomes, garantindo rigor técnico e pluralidade de olhares na avaliação das reportagens.

Entre os vencedores, foram destaques séries especiais, podcasts e reportagens em vídeo que aprofundaram temas como grandes esquemas de fraudes contra aposentados, bastidores do crime organizado, redes de venda ilegal de mercúrio e os avanços tecnológicos no combate às organizações criminosas. A diversidade de enfoques e formatos reforçou que o jornalismo investigativo continua sendo uma ferramenta essencial para a transparência, a responsabilização e a defesa da democracia.

Nas categorias Texto, Televisão e Áudio, foram concedidos prêmios em dinheiro para primeiro, segundo e terceiro lugares, além dos prêmios especiais Bolivar Steinmetz e Inovação Tecnológica no Combate à Criminalidade, totalizando R$ 125 mil distribuídos entre os ganhadores. O investimento reforça o compromisso da ADPF em reconhecer, de forma concreta, o trabalho de equipes e redações que se dedicam a apurações longas, complexas e, muitas vezes, arriscadas.

O 1º Prêmio ADPF de Jornalismo contou com o patrocínio de Caixa Econômica Federal, Governo do Brasil, Abiquim, Multiplan, Febraban, Barreto Dolabella Advogados, VIAAPPIA, Fenavist e Ipiranga, cujo apoio foi fundamental para viabilizar a iniciativa e evidenciar a união entre setor público, iniciativa privada e entidades da sociedade civil em prol do fortalecimento da imprensa e da democracia.

Para a ADPF, o sucesso da primeira edição, medido pela qualidade das reportagens inscritas, pela adesão dos veículos de comunicação e pela participação expressiva na cerimônia, cria uma expectativa positiva para a continuidade e ampliação do prêmio nos próximos anos. A associação já estuda os próximos passos para consolidar o Prêmio ADPF de Jornalismo como uma referência nacional em reconhecimento ao jornalismo investigativo voltado à segurança pública e ao combate aos crimes federais.