Durante a celebração, o padre iniciou sua homilia de maneira descontraída, brincando com os presentes ao dizer que desceria do altar para perguntar, um por um, quais são os tempos litúrgicos da Igreja. Entre risos e expressões surpresas, ele logo esclareceu: “É brincadeira. Jamais que eu faria isso”. E, mantendo o clima leve, deu continuidade à explicação “aqui de cima mesmo”.

 

 

 

O sacerdote então conduziu uma pequena “prova” sobre o ano litúrgico, reforçando a importância de cada tempo vivido pela Igreja Católica. Ele explicou que o calendário começa com o Tempo do Advento, palavra que significa espera. É o período em que os cristãos se preparam para o nascimento de Jesus Cristo e para acolher Sua presença no Natal.

 

 

 

Na sequência, lembrou que após o Advento vem o Tempo do Natal, seguido pela Quaresma, que se inicia após a Quarta-feira de Cinzas. Depois da Semana Santa, a Igreja celebra o Tempo Pascal, marcado pela ressurreição de Cristo. Em seguida, os fiéis entram no Tempo Comum, que se encerra com a Solenidade de Cristo Rei do Universo, celebrada no último domingo do ano litúrgico.

 

 

 

Segundo o padre, essa caminhada representa simbolicamente o percurso espiritual do povo de Deus:

 

— No Advento, celebramos a recordação da primeira vinda de Nosso Senhor. Em Cristo Rei, recordamos Sua vinda gloriosa e Seu reinado eterno, explicou.

 

 

 

Diante da manjedoura ainda vazia exposta na igreja, ele destacou o verdadeiro sentido do Advento:

 

— Celebrar o Advento é celebrar a espera. É olhar para a manjedoura vazia e compreender que, nestas quatro semanas, somos como o povo que aguarda a chegada do Salvador, afirmou.

 

 

 

A celebração do aniversário de sacerdócio do padre Leonardo reforçou ainda mais o clima de alegria, renovação e esperança. A comunidade o homenageou com aplausos, orações e demonstrações de carinho, agradecendo pela sua missão e dedicação à paróquia.

 

 

 

Assim, o Advento começou em Maracaju com duplo significado: o início de um tempo de preparação para o Natal e a celebração da vida sacerdotal de quem conduz espiritualmente a comunidade.