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Por que o motor de popa, febre nos EUA, não deslancha no Brasil? Fabricante explica


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23/11/2025 12h02

Por que o motor de popa, febre nos EUA, não deslancha no Brasil? Fabricante explica

Matheus Petter


O Grupo Armatti & Fishing, que reúne duas das mais reconhecidas marcas da náutica brasileira, explica as razões que fazem a motorização de popa dominar o mercado norte-americano, enquanto o Brasil ainda mantém preferência pela propulsão interna. A Armatti Yachts é focada em lanchas de luxo com motorização centro-rabeta (inboard), predominante no país, enquanto a Fishing Raptor é especializada em embarcações esportivas e de alta performance com motorização de popa (outboard), sucesso absoluto nos Estados Unidos. Enquanto a Armatti adapta seus projetos conforme o destino, utilizando motores internos a diesel no Brasil e de popa em modelos destinados ao exterior, a Fishing nasceu com DNA totalmente voltado à propulsão externa.

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Novembro, 2025 – A motorização de popa é o sistema em que os motores ficam instalados externamente na parte traseira da embarcação (outboard), o que dá mais espaço interno, facilidade de manutenção, deslocamento, reboque e alto desempenho sobre as águas, além de ser indicada para esportes náuticos, transporte na costa, rios, lagoas e represas ou para casas com píeres e garagens náuticas. Cenas como essas são comuns nas regiões americanas: lanchas ágeis, com console central e motor de popa potente, facilmente rebocadas (trailering) de um lago para o oceano. Nos Estados Unidos, o motor de popa (outboard) domina.

No Brasil, a paisagem é outra. Apesar de possuir uma das maiores frotas de barcos de pequeno e médio porte ideais para esse tipo de motorização e um vasto potencial náutico, a preferência nacional pende majoritariamente para o motor de centro-rabeta (inboard), quase sempre movido a diesel. Essa diferença reflete também a vocação distinta das embarcações do Grupo Armatti & Fishing: enquanto a Armatti Yachts privilegia o conforto e a experiência a bordo, com áreas gourmet e ampla convivência social, a Fishing Raptor aposta em velocidade, leveza e versatilidade, características ideais para esportes náuticos e navegação ágil.

A diferença é tão marcante que levanta a questão: o que dita essa preferência local? A resposta é complexa, mas, por aqui, dois gigantes moldam o mercado: o diesel e o imposto de importação, e esses fatores dificultam o acesso à aquisição de lanchas pela classe média. Conforme revela Fernando Assinato, CEO do Grupo Armatti & Fishing, o estaleiro oferece os dois tipos de configuração nos modelos das marcas e acompanha de perto o comportamento de cada mercado.

Com quase 30 anos de atuação e mais de 3.500 embarcações em navegação pelo mundo, a Fishing Raptor é uma das marcas que mais se beneficiam da demanda internacional por barcos com motores de popa, com grande parte da sua produção destinada ao mercado norte-americano. “Por lá (EUA), é uma verdadeira ‘febre’, principalmente porque os barcos, além de lazer e esportes náuticos, são muito usados como meio de transporte entre residências, clubes e marinas”, conta.

“No Brasil, a maioria ainda opta pelo motor centro-rabeta, mas com a demanda cada vez maior das pessoas por qualidade de vida e contato com a natureza por meio da náutica, já temos percebido uma alta na preferência pela configuração com motorização de popa. Em Angra dos Reis (RJ), por exemplo, temos clientes que têm o mar como quintal de casa, o que possibilita ancorar as embarcações, além de receber as lanchas de amigos e familiares. A Baía de Todos os Santos, as vias navegáveis do Centro-Oeste e o interior do Paraná também têm condições perfeitas para esse tipo de configuração, além de concentrarem inúmeros adeptos da pesca esportiva”, complementa.

“Apesar de o Brasil ter potencial para ampliar significativamente a sua frota de pequeno e médio porte, que se beneficiaria enormemente da tecnologia outboard (pela facilidade de manutenção, versatilidade e acesso a águas rasas), o custo para a classe média impede a expansão”, conta o executivo, que também é engenheiro experiente e, em sua trajetória profissional, já passou por cargos de liderança em marcas globais de motores como Yamaha e Mercury.

Ele revela que o principal obstáculo é o fiscal. “A importação de motores de popa completos, classificados como produtos finais, está sujeita a uma carga tributária elevada e isso impacta no bolso do consumidor, especialmente o de classe média, e trava o desenvolvimento do mercado.”

Em contrapartida, Fernando explica que as embarcações maiores com propulsão interna (diesel) podem se beneficiar de regimes aduaneiros e fiscais mais favoráveis na importação de peças e blocos de motores. “Felizmente, as inovações tecnológicas nos permitiram expandir e trazer produtos diferenciados aos brasileiros, ampliando o acesso. Porém, a dinâmica fiscal ainda prioriza o barco movido a motor interno”, complementa.

Para ele, a expansão do mercado náutico brasileiro para a classe média, aproveitando a vasta costa, rios e outras vias interiores, depende muito de uma reforma fiscal que reduza a tributação sobre itens de lazer importados, tornando o motor de popa acessível e, dessa forma, democratizando a navegação, movimentando a economia e gerando mais empregos.

Sobre a Fishing Raptor

Localizada em Santa Catarina, a Fishing Raptor é a principal fabricante de lanchas de lazer e esportes náuticos do país, com modelos de 26 a 51 pés com forte presença no Brasil e no mercado internacional, com opções de motorização personalizáveis (popa ou centro rabeta). Todas as embarcações atendem aos rigorosos controles de qualidade e seguem as normas marítimas e de segurança internacionais. 

Mais informações: www.fishing.com.br/ | www.instagram.com/fishing_raptor/ 

 



 

 

Por que o motor de popa, febre nos EUA, não deslancha no Brasil? Fabricante explica

O Grupo Armatti & Fishing, que reúne duas das mais reconhecidas marcas da náutica brasileira, explica as razões que fazem a motorização de popa dominar o mercado norte-americano, enquanto o Brasil ainda mantém preferência pela propulsão interna. A Armatti Yachts é focada em lanchas de luxo com motorização centro-rabeta (inboard), predominante no país, enquanto a Fishing Raptor é especializada em embarcações esportivas e de alta performance com motorização de popa (outboard), sucesso absoluto nos Estados Unidos. Enquanto a Armatti adapta seus projetos conforme o destino, utilizando motores internos a diesel no Brasil e de popa em modelos destinados ao exterior, a Fishing nasceu com DNA totalmente voltado à propulsão externa.

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FOTOS PARA DOWNLOAD

Link: https://drive.google.com/drive/folders/1Av3Y7wB2sZDYckqSG0Vx22iq583Xh7_B?usp=sharing 

Créditos: Divulgação/Grupo Armatti & Fishing

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Novembro, 2025 – A motorização de popa é o sistema em que os motores ficam instalados externamente na parte traseira da embarcação (outboard), o que dá mais espaço interno, facilidade de manutenção, deslocamento, reboque e alto desempenho sobre as águas, além de ser indicada para esportes náuticos, transporte na costa, rios, lagoas e represas ou para casas com píeres e garagens náuticas. Cenas como essas são comuns nas regiões americanas: lanchas ágeis, com console central e motor de popa potente, facilmente rebocadas (trailering) de um lago para o oceano. Nos Estados Unidos, o motor de popa (outboard) domina.

No Brasil, a paisagem é outra. Apesar de possuir uma das maiores frotas de barcos de pequeno e médio porte ideais para esse tipo de motorização e um vasto potencial náutico, a preferência nacional pende majoritariamente para o motor de centro-rabeta (inboard), quase sempre movido a diesel. Essa diferença reflete também a vocação distinta das embarcações do Grupo Armatti & Fishing: enquanto a Armatti Yachts privilegia o conforto e a experiência a bordo, com áreas gourmet e ampla convivência social, a Fishing Raptor aposta em velocidade, leveza e versatilidade, características ideais para esportes náuticos e navegação ágil.

A diferença é tão marcante que levanta a questão: o que dita essa preferência local? A resposta é complexa, mas, por aqui, dois gigantes moldam o mercado: o diesel e o imposto de importação, e esses fatores dificultam o acesso à aquisição de lanchas pela classe média. Conforme revela Fernando Assinato, CEO do Grupo Armatti & Fishing, o estaleiro oferece os dois tipos de configuração nos modelos das marcas e acompanha de perto o comportamento de cada mercado.

Com quase 30 anos de atuação e mais de 3.500 embarcações em navegação pelo mundo, a Fishing Raptor é uma das marcas que mais se beneficiam da demanda internacional por barcos com motores de popa, com grande parte da sua produção destinada ao mercado norte-americano. “Por lá (EUA), é uma verdadeira ‘febre’, principalmente porque os barcos, além de lazer e esportes náuticos, são muito usados como meio de transporte entre residências, clubes e marinas”, conta.

“No Brasil, a maioria ainda opta pelo motor centro-rabeta, mas com a demanda cada vez maior das pessoas por qualidade de vida e contato com a natureza por meio da náutica, já temos percebido uma alta na preferência pela configuração com motorização de popa. Em Angra dos Reis (RJ), por exemplo, temos clientes que têm o mar como quintal de casa, o que possibilita ancorar as embarcações, além de receber as lanchas de amigos e familiares. A Baía de Todos os Santos, as vias navegáveis do Centro-Oeste e o interior do Paraná também têm condições perfeitas para esse tipo de configuração, além de concentrarem inúmeros adeptos da pesca esportiva”, complementa.

“Apesar de o Brasil ter potencial para ampliar significativamente a sua frota de pequeno e médio porte, que se beneficiaria enormemente da tecnologia outboard (pela facilidade de manutenção, versatilidade e acesso a águas rasas), o custo para a classe média impede a expansão”, conta o executivo, que também é engenheiro experiente e, em sua trajetória profissional, já passou por cargos de liderança em marcas globais de motores como Yamaha e Mercury.

Ele revela que o principal obstáculo é o fiscal. “A importação de motores de popa completos, classificados como produtos finais, está sujeita a uma carga tributária elevada e isso impacta no bolso do consumidor, especialmente o de classe média, e trava o desenvolvimento do mercado.”

Em contrapartida, Fernando explica que as embarcações maiores com propulsão interna (diesel) podem se beneficiar de regimes aduaneiros e fiscais mais favoráveis na importação de peças e blocos de motores. “Felizmente, as inovações tecnológicas nos permitiram expandir e trazer produtos diferenciados aos brasileiros, ampliando o acesso. Porém, a dinâmica fiscal ainda prioriza o barco movido a motor interno”, complementa.

Para ele, a expansão do mercado náutico brasileiro para a classe média, aproveitando a vasta costa, rios e outras vias interiores, depende muito de uma reforma fiscal que reduza a tributação sobre itens de lazer importados, tornando o motor de popa acessível e, dessa forma, democratizando a navegação, movimentando a economia e gerando mais empregos.

Sobre a Fishing Raptor

Localizada em Santa Catarina, a Fishing Raptor é a principal fabricante de lanchas de lazer e esportes náuticos do país, com modelos de 26 a 51 pés com forte presença no Brasil e no mercado internacional, com opções de motorização personalizáveis (popa ou centro rabeta). Todas as embarcações atendem aos rigorosos controles de qualidade e seguem as normas marítimas e de segurança internacionais. 

Mais informações: www.fishing.com.br/ | www.instagram.com/fishing_raptor/ 


 


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Por que o motor de popa, febre nos EUA, não deslancha no Brasil? Fabricante explica

O Grupo Armatti & Fishing, que reúne duas das mais reconhecidas marcas da náutica brasileira, explica as razões que fazem a motorização de popa dominar o mercado norte-americano, enquanto o Brasil ainda mantém preferência pela propulsão interna. A Armatti Yachts é focada em lanchas de luxo com motorização centro-rabeta (inboard), predominante no país, enquanto a Fishing Raptor é especializada em embarcações esportivas e de alta performance com motorização de popa (outboard), sucesso absoluto nos Estados Unidos. Enquanto a Armatti adapta seus projetos conforme o destino, utilizando motores internos a diesel no Brasil e de popa em modelos destinados ao exterior, a Fishing nasceu com DNA totalmente voltado à propulsão externa.

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FOTOS PARA DOWNLOAD

Link: https://drive.google.com/drive/folders/1Av3Y7wB2sZDYckqSG0Vx22iq583Xh7_B?usp=sharing 

Créditos: Divulgação/Grupo Armatti & Fishing

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Novembro, 2025 – A motorização de popa é o sistema em que os motores ficam instalados externamente na parte traseira da embarcação (outboard), o que dá mais espaço interno, facilidade de manutenção, deslocamento, reboque e alto desempenho sobre as águas, além de ser indicada para esportes náuticos, transporte na costa, rios, lagoas e represas ou para casas com píeres e garagens náuticas. Cenas como essas são comuns nas regiões americanas: lanchas ágeis, com console central e motor de popa potente, facilmente rebocadas (trailering) de um lago para o oceano. Nos Estados Unidos, o motor de popa (outboard) domina.

No Brasil, a paisagem é outra. Apesar de possuir uma das maiores frotas de barcos de pequeno e médio porte ideais para esse tipo de motorização e um vasto potencial náutico, a preferência nacional pende majoritariamente para o motor de centro-rabeta (inboard), quase sempre movido a diesel. Essa diferença reflete também a vocação distinta das embarcações do Grupo Armatti & Fishing: enquanto a Armatti Yachts privilegia o conforto e a experiência a bordo, com áreas gourmet e ampla convivência social, a Fishing Raptor aposta em velocidade, leveza e versatilidade, características ideais para esportes náuticos e navegação ágil.

A diferença é tão marcante que levanta a questão: o que dita essa preferência local? A resposta é complexa, mas, por aqui, dois gigantes moldam o mercado: o diesel e o imposto de importação, e esses fatores dificultam o acesso à aquisição de lanchas pela classe média. Conforme revela Fernando Assinato, CEO do Grupo Armatti & Fishing, o estaleiro oferece os dois tipos de configuração nos modelos das marcas e acompanha de perto o comportamento de cada mercado.

Com quase 30 anos de atuação e mais de 3.500 embarcações em navegação pelo mundo, a Fishing Raptor é uma das marcas que mais se beneficiam da demanda internacional por barcos com motores de popa, com grande parte da sua produção destinada ao mercado norte-americano. “Por lá (EUA), é uma verdadeira ‘febre’, principalmente porque os barcos, além de lazer e esportes náuticos, são muito usados como meio de transporte entre residências, clubes e marinas”, conta.

“No Brasil, a maioria ainda opta pelo motor centro-rabeta, mas com a demanda cada vez maior das pessoas por qualidade de vida e contato com a natureza por meio da náutica, já temos percebido uma alta na preferência pela configuração com motorização de popa. Em Angra dos Reis (RJ), por exemplo, temos clientes que têm o mar como quintal de casa, o que possibilita ancorar as embarcações, além de receber as lanchas de amigos e familiares. A Baía de Todos os Santos, as vias navegáveis do Centro-Oeste e o interior do Paraná também têm condições perfeitas para esse tipo de configuração, além de concentrarem inúmeros adeptos da pesca esportiva”, complementa.

“Apesar de o Brasil ter potencial para ampliar significativamente a sua frota de pequeno e médio porte, que se beneficiaria enormemente da tecnologia outboard (pela facilidade de manutenção, versatilidade e acesso a águas rasas), o custo para a classe média impede a expansão”, conta o executivo, que também é engenheiro experiente e, em sua trajetória profissional, já passou por cargos de liderança em marcas globais de motores como Yamaha e Mercury.

Ele revela que o principal obstáculo é o fiscal. “A importação de motores de popa completos, classificados como produtos finais, está sujeita a uma carga tributária elevada e isso impacta no bolso do consumidor, especialmente o de classe média, e trava o desenvolvimento do mercado.”

Em contrapartida, Fernando explica que as embarcações maiores com propulsão interna (diesel) podem se beneficiar de regimes aduaneiros e fiscais mais favoráveis na importação de peças e blocos de motores. “Felizmente, as inovações tecnológicas nos permitiram expandir e trazer produtos diferenciados aos brasileiros, ampliando o acesso. Porém, a dinâmica fiscal ainda prioriza o barco movido a motor interno”, complementa.

Para ele, a expansão do mercado náutico brasileiro para a classe média, aproveitando a vasta costa, rios e outras vias interiores, depende muito de uma reforma fiscal que reduza a tributação sobre itens de lazer importados, tornando o motor de popa acessível e, dessa forma, democratizando a navegação, movimentando a economia e gerando mais empregos.

Sobre a Fishing Raptor

Localizada em Santa Catarina, a Fishing Raptor é a principal fabricante de lanchas de lazer e esportes náuticos do país, com modelos de 26 a 51 pés com forte presença no Brasil e no mercado internacional, com opções de motorização personalizáveis (popa ou centro rabeta). Todas as embarcações atendem aos rigorosos controles de qualidade e seguem as normas marítimas e de segurança internacionais. 

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