Por ser pequena quantidade, a Lei 11.343/2006 prevê que a pessoa é conduzida para registro da ocorrência e assinatura de termo circunstanciado, sendo liberada posteriormente. O procedimento, se é prisão ou assinatura, depende da avaliação do delegado.

 

Desvio de R$ 5,4 milhões em Sidrolândia foram realizados via Pix, diz MPMS

Gaeco investiga diretor de hospital e vereadores por contrato de R$ 5,4 milhões

Na delegacia, a advogada dela, que não quis se identificar, entrou e não quis falar com a imprensa. Em seguida, a vice foi liberada, sem falar com repórteres.

 

A investigação da Operação Dirty Pix, em que Cristina Fiuza consta como alvo, tem relação com o período em que ela foi vereadora, no mandato de 2021 a 2024.

 

Integrante do Gecoc entra no hospital em Sidrolândia durante operação Dirty Pix (Foto: Paulo Francis)

No caso de Breure, a reportagem apurou que foi encontrada uma arma que seria herança, sem registro. O advogado Wellison Muchiutti Hernandes, que representa o presidente da instituição, diz que o cliente pagou fiança no valor de 10 salários mínimos, equivalente a R$ 10,518 mil e foi liberado.

 

O Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção), em apoio à 3ª Promotoria de Justiça de Sidrolândia, cumpre 18 mandados de busca e apreensão em Sidrolândia e Manaus (AM), ação que também conta com a colaboração do Ministério Público do Amazonas. A investigação apura os crimes de peculato, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro.

 

Equipe recolhe documentos apreendidos durante operação (Foto: Paulo Francis)

Em nota, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) informou que a investigação identificou o desvio de R$ 5,4 milhões em recursos públicos destinados ao Hospital Elmiria Silvério Barbosa. O valor foi repassado pelo Estado de Mato Grosso do Sul ao Município de Sidrolândia para a compra de um aparelho de ressonância magnética e um autoclave hospitalar. Segundo apurado, parte desse valor foi desviado pela Administração do Hospital, em conluio com a empresa fornecedora, a qual também pagou vantagens indevidas a vereadores do Município.

 

 

De acordo com os elementos colhidos, a empresa fornecedora realizou diversas transferências mediante Pix, diretamente ou por intermédio de terceiros, ao presidente do hospital e aos vereadores envolvidos.

 

Wellison Muchiutti diz que ainda não teve acesso à investigação que desencadeou a operação, mas explica que Jacob Breure, como representante do hospital, entrou com ação cobrando a entrada dos equipamentos, o que foi deferido pela 2ª Vara Cível em decisão de janeiro deste ano. "Não houve pix na conta dele, nada disso", informou, na saída da delegacia.

 

 

 

#matéria atualizada às 12h10 para informar pagamento de fiança do presidente do hospital e liberação da vice-prefeita.