03/11/2025 18h16 - Atualizado em 03/11/2025 19h49
Polícia Civil de Maracaju prende suspeito de matar Carla Adriele Ribeiro Martins
Hosana de Lourdes com informações da Policia Civil
A Polícia Civil de Maracaju prendeu, na manhã desta segunda-feira (03), o homem suspeito de assassinar Carla Adriele Ribeiro Martins, crime ocorrido na última sexta-feira (31), no bairro Vila do Ovídeo, em Maracaju.
As investigações foram realizadas pelo Setor de Investigações Gerais (SIG), que atuou de forma ininterrupta para identificar e localizar o autor. O suspeito, identificado como Cesar Daniel Garcia Aquino, de 27 anos, foi encontrado com as roupas usadas no dia do crime, ainda sujas de barro. Durante interrogatório, ele confessou a autoria do homicídio.
Conforme apurado pela polícia, o suspeito teria ido até a antiga Estação Ferroviária do Poeirinha para adquirir entorpecentes. No local, encontrou a vítima, e ambos seguiram para uma área de mata na Vila do Ovídeo para consumir crack. No entanto, uma discussão teria resultado em agressões físicas violentas. A vítima foi golpeada com socos na face e morta com um golpe que quebrou seu pescoço. Em seguida, o corpo foi arremessado em uma ribanceira.
A perícia esteve no local e está analisando todos os detalhes para confirmar a dinâmica do crime.
Com base em imagens de câmeras de segurança que registraram o suspeito e a vítima juntos antes do crime, os agentes conseguiram identificá-lo e iniciaram as diligências para sua prisão. Ele foi capturado ao sair de casa na manhã desta segunda-feira. Dentro da residência, policiais localizaram as roupas usadas no dia do crime, imersas em um balde com água.
O suspeito foi preso em flagrante e permanece à disposição da Justiça, onde passará por audiência de custódia. Apesar da confissão, ele não esclareceu os motivos do crime, que ainda estão sendo apurados.
A Polícia Civil ressalta que, até o momento, não há indícios que caracterizem o crime como feminicídio, já que não foram identificados elementos relacionados à violência doméstica ou familiar, conforme previsto pela Lei Maria da Penha e pelo Código Penal. O caso segue sendo investigado como homicídio.

	
	
	
	
	
	
	

