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Com mais da metade das obras públicas atrasadas, construção a seco oferece alternativa para acelerar as entregas


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12/09/2025 12h09

Com mais da metade das obras públicas atrasadas, construção a seco oferece alternativa para acelerar as entregas

Bianca Lucas


Especialista explica como a construção a seco representa uma alternativa para reduzir atrasos, aumentar a previsibilidade e evitar desperdícios nos empreendimentos públicos

Dados do Tribunal de Contas da União (TCU) mostram que o Brasil enfrenta um gargalo preocupante na infraestrutura pública: 11.941 obras estão paralisadas no país, o que representa 52% de todos os projetos em andamento. Ou seja, a cada duas obras públicas, uma está parada. O impacto é direto em setores essenciais como saúde e educação, responsáveis por 72% dessas paralisações, e gera prejuízos bilionários, uma vez que R$9 bilhões já foram gastos, e outros R$20  ainda serão necessários para concluir o que ficou pela metade.

Os motivos são diversos e vão desde falhas de planejamento, englobando prazos de entrega irreais e orçamentos mal dimensionados, até a contratação de empresas sem capacidade técnica ou operacional. Frente a esse panorama, a construção industrializada ganha espaço como uma solução viável para transformar a dinâmica de obras públicas. 

Diferentemente do modelo convencional, a construção a seco trabalha com processos padronizados e componentes industrializados, e utiliza inteligência de dados desde o planejamento até a execução. O resultado é maior controle de prazos, orçamentos e qualidade. 

“Hoje, o Steel Frame é uma alternativa real para vencer os desafios históricos das obras públicas no Brasil”, afirma o CEO da Espaço Smart, maior ecossistema de Steel Frame da América Latina, Rubens Campos. “Trata-se de um sistema que substitui a alvenaria por perfis de aço galvanizado produzidos sob medida e possibilita uma personalização muito maior para diferentes tipos de edificações, inclusive escolas e unidades de saúde”, adiciona.

Diante de uma taxa tão elevada de paralisações, o desafio do Brasil não passa apenas por investimentos maiores em infraestrutura, mas em investimentos melhor direcionados. Além da redução de riscos e prazos, o modelo construtivo permite maior transparência nos processos e pode contribuir para uma gestão pública mais eficiente, com menor desperdício de recursos.

Ainda segundo Campos, o método pode reduzir o tempo de obra em até um terço, quando comparado à alvenaria convencional.Isso é possível graças a processos padronizados, uso de tecnologia e gestão eficiente durante a execução, o que garante organização, precisão e prazos alinhados à realidade. A agilidade, no entanto, não compromete a qualidade, tendo em vista que a construção a seco proporciona melhor desempenho térmico e acústico, além de ser uma solução mais sustentável.

“O Steel Frame se destaca ainda pelo fato de seguir um padrão de construção industrial, o que permite rastreabilidade e controle em todas as etapas da obra, fator fundamental para o setor público. Vale ressaltar também o impacto econômico da transição da alvenaria para o Steel Frame por parte dos órgãos públicos, uma vez que os gastos imprevisíveis que surgem com os atrasos e paralisações não serão mais necessários”, finaliza o executivo da Espaço Smart.

 

Divulgação Espaço Smart





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