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Repercussão do julgamento de Bolsonaro e indicadores econômicos internacionais influenciam a confiança dos investidores


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  • mell280

12/09/2025 09h31

Repercussão do julgamento de Bolsonaro e indicadores econômicos internacionais influenciam a confiança dos investidores

Thais Cipollari


Boletim sobre o câmbio — Elson Gusmão – diretor de Câmbio da Ourominas

O dólar comercial inicia esta sexta-feira, 12 de setembro de 2025, cotado a R$ 5,39, em leve estabilidade após dias de oscilação moderada. A moeda segue pressionada pelo ambiente externo, mas encontra suporte no fluxo positivo de capitais ao Brasil.

A taxa Selic permanece em 15% ao ano, e a expectativa do mercado é de manutenção até o fim de 2025, com possíveis cortes graduais apenas a partir do primeiro semestre de 2026.

No cenário doméstico, o IPCA de agosto apontou deflação de 0,11%, após alta de 0,26% em julho. Em 12 meses, a inflação acumula 5,13%, resultado que reforça a percepção de desaceleração de preços, ainda que acima da meta do Banco Central. Esse dado sustenta projeções de juros elevados por mais tempo.

O Ministério da Fazenda revisou para baixo a expectativa de crescimento do PIB em 2025, de 2,5% para 2,3%, em linha com a desaceleração global e menor consumo interno.

Riscos políticos internos, como o desdobramento do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF e possíveis sanções dos EUA, podem gerar volatilidade de curto prazo, impactando a confiança de investidores estrangeiros.

Projeções cambiais:

2025: dólar projetado em torno de R$ 5,55, influenciado pelo cenário externo e por incertezas políticas internas.

2026: expectativa de leve alta para R$ 5,60, acompanhando a redução da Selic no próximo ano.

No exterior, a possibilidade de cortes de juros pelo Federal Reserve já em setembro tende a pressionar o dólar globalmente para baixo, o que poderia favorecer moedas emergentes como o real. Porém, dados fortes de emprego e inflação nos EUA podem adiar esse movimento e sustentar o dólar em patamares mais elevados.


Boletim sobre o ouro — Mauriciano Cavalcante – diretor de ouro da Ourominas

O ouro iniciou esta sexta-feira, 12 de setembro de 2025, cotado em torno de US$ 3.650 por onça-troy no mercado internacional, refletindo cautela após dados de inflação mais fortes que o esperado nos Estados Unidos. No Brasil, a cotação acompanha esse movimento e está próxima de R$ 19.670 por onça, equivalente a cerca de R$ 632 por grama.

No cenário internacional, os investidores avaliam a divulgação do CPI americano, que veio acima das expectativas, mas encontra contrapeso em sinais de desaquecimento do mercado de trabalho. Esse quadro mantém vivas as apostas de cortes de juros pelo Federal Reserve ainda em 2025, fator que tende a sustentar a demanda por ouro como ativo de proteção. Além disso, a China divulgou novos números de produção industrial mais fracos, o que reforça preocupações com a atividade global.

No Brasil, a taxa Selic segue em 15% ao ano, mantendo a atratividade dos juros domésticos, mas sem reduzir a procura por proteção em ativos como o ouro diante das incertezas externas. A deflação de 0,11% no IPCA de agosto trouxe alívio pontual, mas ainda não altera o cenário de política monetária no curto prazo.

A volatilidade deve permanecer elevada nos próximos meses, com o metal oscilando entre R$ 630 e R$ 660 por grama, consolidando seu papel como ativo de refúgio em meio às incertezas econômicas e políticas globais.

Sobre Elson Gusmão
Elson Gusmão é o Diretor de Operações da Ourominas, considerada uma das maiores empresas de ouro e câmbio do país. Formado em Gestão Financeira em 2016, está há mais de 8 anos na Instituição Financeira e DTVM. Faz análises sobre a cotação de câmbio de moedas e realiza comentários sobre as atualizações do mercado.


Sobre Mauriciano Cavalcante
Mauriciano Cavalcante é economista da Ourominas, uma das maiores empresas de compra e venda de ouro no Brasil. Bacharel em Negócios Internacionais e Comércio Exterior, o especialista comenta sobre a cotação do ouro e câmbio de moedas. Mauriciano também aborda sobre tendências do mercado nacional e internacional e sua correlação com o mercado cambial.


Sobre a Ourominas
A Ourominas (OM) possui anos de história e atuação. Ao longo desse período construiu uma sólida reputação, se consolidando como uma bem-sucedida instituição do mercado e referência no Brasil em serviços financeiros.
Atualmente a OM possui um portfólio diversificado de soluções financeiras no mercado de ouro ativo financeiro para exportação, investimento e consumo industrial, da qual é certificada na Americas Gold Manufacturers Association (AMAGOLD). E no mercado de câmbio de moedas estrangeiras para turismo e negócios internacionais, integra a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).
Em 2021, a OM foi a primeira Instituição Financeira da América Latina a possuir as certificações ISO 9001, 14001 e 45001, e em 2022, a OM foi a primeira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) da América Latina a possuir a certificação Great Place to Work (GPTW).
Com uma estrutura completa de consultores especializados, oferece atendimento dedicado a diversos perfis de empresa ou pessoa física, moldando os produtos às necessidades dos clientes com qualidade, agilidade e baixos custos operacionais.

 


 





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