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Mercado acompanha cenário político e inflação nos EUA


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  • mell280

11/09/2025 09h50

Mercado acompanha cenário político e inflação nos EUA

Thais Cipollari


Boletim sobre o câmbio — Elson Gusmão – diretor de Câmbio da Ourominas

O dólar comercial fechou o pregão em queda, cotado a R$5,40. A taxa Selic permanece em 15% ao ano, conforme definido na última reunião do Copom, com expectativa de manutenção nesse patamar até o fim de 2025 e início de cortes apenas em 2026. As projeções do câmbio indicam revisão para baixo, com o dólar projetado em R$ 5,55 em 2025 e R$ 5,60 em 2026.

No Brasil, o IPCA registrou queda de 0,11% em agosto, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (10) pelo IBGE. O país teve deflação no mês passado, com resultado 0,37 ponto percentual (p.p.) inferior à taxa de 0,26% registrada em julho. Ainda assim, a queda veio menor que a esperada pelo mercado, que previa deflação de 0,15%.

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado também está sendo acompanhado de perto pelo mercado. A decisão pode gerar volatilidade cambial e afetar a confiança de investidores estrangeiros, além de influenciar as relações comerciais e tarifas internacionais. O histórico de tarifas aplicadas pelo ex-presidente americano Donald Trump evidencia que questões políticas internas podem gerar impactos econômicos externos.

Nos Estados Unidos, a agenda econômica inclui a expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve a partir de setembro, o que pode pressionar o dólar para baixo e beneficiar moedas emergentes. Além disso, os investidores estão atentos aos dados de emprego e inflação nos EUA, que podem influenciar a política monetária americana.


Boletim sobre o ouro — Mauriciano Cavalcante – diretor de ouro da Ourominas

O ouro iniciou esta quinta-feira, 11 de setembro de 2025, em leve queda. A onça-troy é negociada em torno de US$ 3.655,80 no mercado internacional, com uma desvalorização próxima de 0,3% em relação ao pregão anterior. No Brasil, a cotação acompanha esse movimento e está próxima de R$20.550,80 por onça, o que equivale a cerca de R$ 638 por grama. A baixa reflete a cautela dos investidores, que esperam a divulgação de dados econômicos cruciais para ter mais clareza sobre o futuro da política monetária americana.

No cenário internacional, os olhos dos investidores estão voltados para a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos EUA, que sai ainda hoje e será determinante para as próximas decisões do Federal Reserve (Fed) sobre a taxa de juros. Caso o índice aponte para uma inflação mais controlada, podem ser reforçadas as expectativas de que o Fed inicie os cortes de juros na próxima reunião. Por outro lado, um índice mais elevado poderia adiar essa decisão, trazendo mais incerteza aos mercados. Além disso, os mercados monitoram os novos números de produção industrial na China e os indicadores de confiança na zona do euro, que podem dar pistas sobre a saúde da economia global e, consequentemente, sobre o apetite por investimentos em ativos de risco.

No Brasil, a taxa Selic permanece em 15% ao ano, conforme definido pelo Copom em julho, reforçando a postura conservadora do Banco Central em sua luta contra a inflação.

A combinação de uma postura mais cautelosa dos bancos centrais globais e de indicadores econômicos importantes em avaliação tende a manter a volatilidade no mercado do ouro no curto prazo. No entanto, o metal continua sendo uma importante proteção em um ambiente de incerteza econômica e política, consolidando seu papel de ativo de refúgio. Projeções de bancos internacionais, como o Goldman Sachs, seguem apontando potencial de valorização do ouro para a faixa entre US$ 3.700 e US$ 4.000 até 2026, podendo chegar a US$ 5.000 em cenários de maior instabilidade.

Sobre Elson Gusmão
Elson Gusmão é o Diretor de Operações da Ourominas, considerada uma das maiores empresas de ouro e câmbio do país. Formado em Gestão Financeira em 2016, está há mais de 8 anos na Instituição Financeira e DTVM. Faz análises sobre a cotação de câmbio de moedas e realiza comentários sobre as atualizações do mercado.


Sobre Mauriciano Cavalcante
Mauriciano Cavalcante é economista da Ourominas, uma das maiores empresas de compra e venda de ouro no Brasil. Bacharel em Negócios Internacionais e Comércio Exterior, o especialista comenta sobre a cotação do ouro e câmbio de moedas. Mauriciano também aborda sobre tendências do mercado nacional e internacional e sua correlação com o mercado cambial.


Sobre a Ourominas
A Ourominas (OM) possui anos de história e atuação. Ao longo desse período construiu uma sólida reputação, se consolidando como uma bem-sucedida instituição do mercado e referência no Brasil em serviços financeiros.
Atualmente a OM possui um portfólio diversificado de soluções financeiras no mercado de ouro ativo financeiro para exportação, investimento e consumo industrial, da qual é certificada na Americas Gold Manufacturers Association (AMAGOLD). E no mercado de câmbio de moedas estrangeiras para turismo e negócios internacionais, integra a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).
Em 2021, a OM foi a primeira Instituição Financeira da América Latina a possuir as certificações ISO 9001, 14001 e 45001, e em 2022, a OM foi a primeira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) da América Latina a possuir a certificação Great Place to Work (GPTW).
Com uma estrutura completa de consultores especializados, oferece atendimento dedicado a diversos perfis de empresa ou pessoa física, moldando os produtos às necessidades dos clientes com qualidade, agilidade e baixos custos operacionais.

 


 





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