O avanço foi registrado nas três regiões do estado e ocorreu após monitoramento do Projeto Siga (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio de Mato Grosso do Sul), que avalia a colheita e a produtividade.

 

Umidade nos grãos atrasa colheita do milho safrinha em 24%

Colheita do milho safrinha segue lenta e alcança 31,6% da área cultivada

No sul, a colheita alcançou 91,8% da área, no centro chegou a 89,1% e no norte 88,6%. A produção ocupa 46% da área antes destinada à soja, uma redução em relação aos 75% já registrados em anos anteriores. O recuo é atribuído ao alto custo e às condições climáticas desfavoráveis.

 

As chuvas de abril beneficiaram o desenvolvimento do milho nos estágios V10 e R2, elevando o potencial produtivo. Porém, ventanias em julho causaram o tombamento de cerca de 13 mil hectares nas regiões centro e sul, com estimativa de perdas de 20% a 40%.

 

 

O levantamento mostra que a safra deve atingir 14,226 milhões de toneladas, crescimento de 68,2% em relação ao ciclo anterior, com produtividade média de 112,7 sacas por hectare. A área plantada soma 2,103 milhões de hectares, aumento de 0,1% sobre a temporada passada.

 

Nas regiões nordeste, norte e oeste, 87% das lavouras foram classificadas em boas condições, com produtividades entre 61 e 196 sacas por hectare. No centro e no sudoeste, o índice caiu para 78%, variando de 30 a 175 sacas. Já no sul-fronteira e sudeste, 58% das áreas foram consideradas boas, com produtividades de 31 a 140 sacas.

 

A comercialização indica que 52% do milho 2024/2025 foi negociado até 1º de setembro. O milho da safra passada já teve 100% da produção vendida. A soja 2024/2025 registra 80,5% de contratos, enquanto a safra 2025/2026 soma 20%.

 

 

No mercado, a cotação média estadual ficou em R$ 121,73 para a soja disponível e R$ 49,55 para o milho disponível. O dólar variou em R$ 5,42 na média da semana entre 25 e 29 de agosto.