O dólar à vista encerrou o pregão de sexta-feira cotado a R$ 5,43 para venda, praticamente estável em relação ao fechamento anterior. O movimento reflete um dia de liquidez reduzida nos mercados globais, marcado pelo feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, o que limitou a volatilidade da moeda.

A taxa Selic permanece em 15% ao ano, patamar mantido pelo Copom em sua última reunião, realizada em 29 e 30 de julho. A decisão foi justificada pelo cenário de incerteza internacional e pelo processo de convergência da inflação, que ainda demanda cautela da autoridade monetária. Analistas de mercado seguem projetando manutenção da Selic nesse nível até o final de 2025, com expectativa de cortes apenas a partir do início de 2026.

No cenário doméstico, o foco dos agentes segue voltado para o noticiário político e para a condução da política monetária. Sem divulgações econômicas de peso na agenda, o câmbio acompanhou principalmente os sinais vindos do exterior.

No panorama internacional, as atenções continuam sobre a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve já em setembro. Esse fator tende a pressionar o dólar para baixo e favorecer moedas emergentes, como o real, devido ao diferencial de juros entre os países.

Agenda econômica do dia:

Brasil: Sem indicadores de grande relevância previstos para hoje. O mercado deve acompanhar notícias políticas internas e aguardar dados de inflação e crédito ao longo da semana.

EUA: Apesar do feriado de hoje, o foco permanece nas declarações recentes de dirigentes do Fed, que poderão reforçar a sinalização de cortes de juros em breve e influenciar o comportamento do dólar no mercado global.

Boletim sobre o ouro — Mauriciano Cavalcante – diretor de ouro da Ourominas

Os preços do ouro operam em leve alta nesta segunda-feira. A onça-troy é negociada entre US$ 3.457 e US$ 3.487, alcançando o maior patamar em mais de quatro meses. O movimento é impulsionado pelas apostas de que o Federal Reserve cortará juros ainda em setembro, após declarações consideradas dovish da presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly. Além disso, a decisão de um tribunal norte-americano que declarou ilegais grande parte das tarifas impostas na era Trump enfraqueceu o dólar, sustentando a demanda pelo metal precioso como ativo de proteção.

No Brasil, o fortalecimento do dólar mantém os preços internos do ouro elevados. Hoje, o grama do metal é negociado em torno de R$ 608, em linha com o avanço internacional. Apesar da valorização recente, a commodity segue dentro de uma faixa estável, consolidando sua posição como porto seguro diante das incertezas econômicas globais.

Sobre Elson Gusmão
Elson Gusmão é o Diretor de Operações da Ourominas, considerada uma das maiores empresas de ouro e câmbio do país. Formado em Gestão Financeira em 2016, está há mais de 8 anos na Instituição Financeira e DTVM. Faz análises sobre a cotação de câmbio de moedas e realiza comentários sobre as atualizações do mercado.

Sobre Mauriciano Cavalcante
Mauriciano Cavalcante é economista da Ourominas, uma das maiores empresas de compra e venda de ouro no Brasil. Bacharel em Negócios Internacionais e Comércio Exterior, o especialista comenta sobre a cotação do ouro e câmbio de moedas. Mauriciano também aborda sobre tendências do mercado nacional e internacional e sua correlação com o mercado cambial.

Sobre a Ourominas
A Ourominas (OM) possui anos de história e atuação. Ao longo desse período construiu uma sólida reputação, se consolidando como uma bem-sucedida instituição do mercado e referência no Brasil em serviços financeiros.
Atualmente a OM possui um portfólio diversificado de soluções financeiras no mercado de ouro ativo financeiro para exportação, investimento e consumo industrial, da qual é certificada na Americas Gold Manufacturers Association (AMAGOLD). E no mercado de câmbio de moedas estrangeiras para turismo e negócios internacionais, integra a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).
Em 2021, a OM foi a primeira Instituição Financeira da América Latina a possuir as certificações ISO 9001, 14001 e 45001, e em 2022, a OM foi a primeira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) da América Latina a possuir a certificação Great Place to Work (GPTW).
Com uma estrutura completa de consultores especializados, oferece atendimento dedicado a diversos perfis de empresa ou pessoa física, moldando os produtos às necessidades dos clientes com qualidade, agilidade e baixos custos operacionais.