O Crédito do Trabalhador, nova modalidade de empréstimo consignado voltada ao setor privado, já liberou mais de R$ 30 bilhões desde seu lançamento em março, beneficiando milhões de trabalhadores com carteira assinada. Enquanto grandes empresas, com estruturas consolidadas de RH e tecnologia, já adaptaram seus processos, o empréstimo demanda ajustes operacionais relevantes para que as pequenas e médias empresas (PMEs) assegurem o correto repasse dos descontos e evitem sanções legais ou prejuízos financeiros.   

A VR, ecossistema de soluções para trabalhadores e empregadores, destaca que as novas regras do consignado requer que as PMEs se atentem a etapas operacionais específicas, que devem ser cumpridas mensalmente:

1. Acompanhar as notificações no Domicílio Eletrônico Trabalhista (DET), disponíveis entre os dias 21 e 25 de cada mês, para identificar quais trabalhadores contrataram o consignado
2. Acessar as informações sobre os contratos de consignado no Portal Emprega Brasil e baixar o arquivo com a lista de trabalhadores que tiveram o crédito concedido
3. Subir o arquivo baixado no e-Social para realizar o desconto do valor da parcela no contracheque do trabalhador e utilizar a rubrica específica para o crédito consignado
4. Emitir e pagar a guia de recolhimento pelo FGTS Digital até o dia 20 do mês subsequente à competência da folha de pagamento

Vale destacar que o não recolhimento do valor descontado é ilegal e sujeito a penalidades cíveis, administrativas e até criminais. Além disso, a inadimplência pode afetar a concessão de crédito para outros trabalhadores da mesma empresa, já que o histórico financeiro do empregador é levado em consideração pelas instituições financeiras.

"Empresas de todos os tamanhos precisam organizar bem seus processos, estruturar uma rotina mensal e automatizar as etapas. Falhas ou atrasos no recolhimento e repasse das obrigações do consignado podem encarecer o crédito ou até mesmo inviabilizá-lo, além de implicar em um processo de cobrança impactando os trabalhadores", afirma Cássio Carvalho, diretor-executivo de Pessoa Jurídica da VR.

Trabalhador no centro da decisão financeira

O processo de contratação de crédito é 100% digital, ágil e pode ser feito por meio da Carteira de Trabalho Digital ou nos aplicativos das instituições financeiras, como o SuperApp VR. Abaixo, dicas que os trabalhadores devem levar em consideração na hora de solicitar o novo crédito consignado: 

1. Trabalhadores celetistas, incluindo empregados domésticos, trabalhadores rurais e aqueles contratados por MEIs, podem contratar empréstimos consignados com desconto direto em folha, sem intermediação do empregador
2. Antes de contratar, é essencial simular o Custo Efetivo Total (CET), que inclui os juros, as tarifas e os encargos da operação, para ter clareza do valor final que vai pagar 
3. Ao escolher a proposta mais vantajosa, o trabalhador assina o contrato digitalmente. A aprovação costuma ser instantânea, e o valor solicitado é transferido em até 24 horas na conta bancária indicada
4. O total das parcelas não pode comprometer mais de 35% da renda mensal. Será possível ter mais de um contrato ativo, porém, cada banco faz sua análise de concessão de crédito adicional, e a disponibilidade da margem é fator decisivo para novas liberações
5. Entre as garantias oferecidas, além do tradicional desconto em folha, o trabalhador pode utilizar até 10% do saldo do FGTS como garantia complementar

No caso da VR, o trabalhador pode simular e contratar o empréstimo com taxas personalizadas e acompanhar tudo diretamente no SuperApp. Por meio do aplicativo, o trabalhador ainda conta com acesso a outros serviços financeiros, como a antecipação do saque-aniversário do FGTS. 

“Trata-se de uma evolução no acesso ao consignado para quem tem carteira assinada, de forma simples, transparente e segura, colocando o trabalhador no centro da decisão financeira, com autonomia para contratar crédito diretamente. Porém, o trabalhador precisa ter consciência para que suas escolhas sejam adequadas às necessidades”, destaca Cássio Carvalho, diretor-executivo Pessoa Jurídica da VR. 

Pioneira nesse modelo de crédito, a VR oferece empréstimos aos trabalhadores com desconto em folha desde 1996, com o nome de CDVR (Crédito Direto VR). Hoje, como um ecossistema de serviços para trabalhadores e empregadores, a VR oferta desde o dia 25 de abril o novo consignado aos mais de 4 milhões trabalhadores da sua base.  

Sobre a VR

A VR é um ecossistema que atua colaborativamente para melhorar a jornada do trabalhador, da hora que ele acorda até a hora que vai dormir. Para gerar um impacto social positivo, a VR possui seis unidades de negócio especializadas em mobilidade, gestão de RH, marketplaces e ofertas, estabelecimentos comerciais, serviços financeiros e benefícios em alimentação, que valorizam, simplificam e facilitam a relação entre empregadores e trabalhadores.