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Dólar vai a R$ 5,41 e bolsa fecha no maior patamar em mais de um mês


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26/08/2025 05h26 - Atualizado em 25/08/2025 20h33

Dólar vai a R$ 5,41 e bolsa fecha no maior patamar em mais de um mês

Por Gustavo Bonotto


 O dólar comercial caiu 0,19% nesta segunda-feira (25), cotado a R$ 5,41, após dia de ajustes em meio às expectativas sobre a política monetária nos Estados Unidos e à nova redução das estimativas de inflação no Brasil. O recuo da moeda ocorreu com menor procura por ativos americanos e leitura positiva dos investidores quanto ao cenário doméstico.

 
 
Na mesma sessão, o Ibovespa, principal índice da B3, avançou 0,04% e encerrou aos 138.025 pontos, o maior nível desde 8 de julho. A alta foi sustentada pelo otimismo com empresas de capital aberto diante da perspectiva de juros mais baixos no exterior.
 
O movimento foi influenciado pelas declarações do presidente do Fed (Federal Reserve), Jerome Powell, que admitiu a possibilidade de corte de juros em setembro, mas reforçou que a inflação americana ainda sofre pressão do "tarifaço" implementado pelo governo Donald Trump.
 
Com os rendimentos dos títulos da dívida dos EUA em queda, investidores globais reduziram a demanda por dólar, favorecendo moedas emergentes. A desvalorização da divisa americana abriu espaço para ganhos nas bolsas de valores, incluindo a brasileira.
 
 
No Brasil, o mercado também reagiu ao boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, que trouxe a 13ª redução seguida na projeção de inflação para 2025. A estimativa recuou de 4,95% para 4,86%, mas continua acima do teto da meta, de 4,5%.
 
A agenda da semana ainda prevê indicadores importantes. Amanhã será divulgado o IPCA-15 de agosto, considerado prévia da inflação oficial. Na quinta-feira, o Ministério do Trabalho publicará o relatório do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), com dados de emprego formal.
 
Entre as ações que chamaram a atenção, os papéis do Banco do Brasil recuaram 2% após o banco acionar a AGU (Advocacia-Geral da União) contra perfis que disseminaram desinformação em redes sociais. Já as companhias ligadas ao setor de commodities registraram ganhos, impulsionadas pelo cenário internacional.
 
 




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