A medida faz parte de um programa piloto que será testado por um ano. A partir de 20 de agosto, cidadãos da Zâmbia e Maláui que solicitarem o visto terão que pagar o valor caução, que só será devolvido caso deixem o território americano dentro do prazo permitido.

 

Conforme o Departamento de Estado dos EUA, o valor da caução será determinado na entrevista consular e pode variar entre US$ 5.000 (R$ 27,5 mil), US$ 10 mil (R$ 55 mil) e US$ 15 mil. A exigência pode ser estendida a outros países, que serão informados com pelo menos 15 dias de antecedência.

 

Segundo o governo norte-americano, o objetivo é conter o número crescente de visitantes que permanecem ilegalmente no país após o vencimento do visto. A decisão também considera a suposta fragilidade dos sistemas de verificação e segurança em alguns países de origem dos viajantes.

 

 

Conforme Trump, o combate à imigração ilegal continua sendo prioridade em sua gestão. Em junho, ele já havia emitido um decreto que restringe, total ou parcialmente, a entrada de cidadãos de 19 países, sob o argumento de segurança nacional. O Departamento de Estado não especificou quantos solicitantes serão atingidos pela nova regra, nem se haverá impacto para quem já tem visto aprovado.

 

Além da caução, uma nova "taxa de integridade de visto" de US$ 250 (R$ 1.376) passará a ser cobrada a partir de 1º de outubro para todos os portadores de visto de não imigrante, o que inclui brasileiros. O valor poderá ser reembolsado se o visitante cumprir todas as condições do visto.