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Cidades-refúgio: os melhores lugares do mundo para preservar riqueza no longo prazo


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04/08/2025 15h57

Cidades-refúgio: os melhores lugares do mundo para preservar riqueza no longo prazo

Andrezza Oliveira


Relatório anual da Multipolitan revela as capitais mais preparadas para proteger seus ativos

A Suíça foi o país que mais preservou a riqueza das pessoas ao longo da última década, seguido de Hong Kong. Zug e Basileia aparecem na primeira e terceira posição do Índice de Cidades para Preservação de Riqueza, que acaba de ser lançado pela Multipolitan, plataforma pioneira de migração global. O estudo classificou retrospectivamente as 25 principais cidades globais que melhor preservaram a riqueza individual ao longo da década de 2015 a 2025. Para isso, foram avaliadas a resiliência econômica e financeira de 196 países por meio de um processo em duas etapas: filtragem em nível nacional e pontuação em nível municipal.

Os critérios envolvem a preservação do poder real de compra, considerando estabilidade cambial, exposição à inflação, retenção de valor dos ativos e indicadores de qualidade de vida. “Nosso objetivo foi fornecer uma estrutura robusta e comparativa para avaliar o desempenho das cidades na manutenção da riqueza em termos reais, considerando inflação, valores dos ativos, rendimentos e ambientes de governança entre outros”, explica Dan Marconi, Head of Partnerships da Multipolitan.

Segundo o índice da Multipolitan, Hong Kong é o segundo local ideal para a preservação de riqueza. Já os Estados Unidos contam com duas cidades no ranking: San Francisco (4ª) e Seattle (7ª). Na quinta está Singapura e na sexta Tel Aviv (Israel). Outro país que chama a atenção é a Austrália, que conta com Sydney (8ª) e Melbourne (21ª) na lista. Na Europa, Luxemburgo (9ª) e Amsterdã (10ª) finalizam as dez primeiras colocações da lista.

“Zug lidera, principalmente, devido ao conservadorismo monetário e à neutralidade legal da Suíça, que proporcionaram uma década de proteção consistente ao capital. Além disso, o país oferece qualidade de vida excepcional, governança estável e à reputação histórica como um refúgio seguro para a preservação de patrimônio. Já Hong Kong ocupa a segunda posição, combinando fundamentos nacionais sólidos com valores imobiliários resilientes e uma notável melhoria de 21% na qualidade de vida ao longo da década”, destaca Marconi.

O ranking faz parte do relatório Wealth Report 2025: The Taxed Generation (“Relatório de Riqueza 2025: A Geração Tributada”), principal publicação anual da Multipolitan, que traz a classificação das melhores cidades do mundo para preservação e proteção de patrimônio em meio à crescente pressão tributária global. “Preservar riqueza hoje exige mais do que investir com inteligência, exige uma geografia inteligente”, destaca Marconi.  Ele explica que o documento reúne dados essenciais para a tomada de decisões entre indivíduos, famílias e consultores que almejam maior poder de preservação de riqueza durante a próxima década. 

Amigas do Contribuinte

O relatório também traz o Índice de Cidades Amigas do Contribuinte, que avaliou 164 jurisdições com base em um conjunto de métricas tributárias (imposto de renda pessoal, ganhos de capital, herança e imposto sobre patrimônio) e indicadores de governança. 

De acordo com o levantamento, Abu Dhabi está no topo do ranking, combinando um regime de imposto de renda zero, custos relativamente baixos de transferência de propriedade e forte infraestrutura jurídica Dubai ocupa a segunda posição, oferecendo ampla conectividade internacional e clareza em suas regulamentações. Apesar de não adotar tributação zero, Singapura aparece em terceiro por suas políticas de responsabilidade fiscal e estabilidade política.

“À medida que os governos reavaliam suas políticas, novas oportunidades surgem para aqueles que agem com antecedência e decisão. Simultaneamente, a volatilidade ambiental e os marcos regulatórios estão redefinindo os critérios com os quais famílias com interesses globais avaliam diferentes jurisdições”, diz.

Sustentabilidade

Entre os aspectos relacionados às práticas inteligentes e sustentáveis, o relatório avaliou as 25 principais cidades do mundo em termos de resiliência climática, infraestrutura digital e estabilidade política. Wellington, na Nova Zelândia, lidera o ranking, destacando-se por sua segurança ambiental, planejamento urbano robusto e baixa exposição climática.

Copenhague (Dinamarca) aparece em segundo, com sistemas digitais avançados, liderança em sustentabilidade e governança transparente. Singapura, o único centro financeiro global entre as cinco primeiras da lista, exemplifica a rara convergência entre dinamismo econômico e política urbana voltada ao clima.


 





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