Os dados fazem parte da pesquisa do Produto Interno Bruto (PIB), divulgada nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o último trimestre de 2024, o PIB nacional cresceu 1,4%. Já em relação ao primeiro trimestre de 2024, o crescimento foi de 2,9%, sendo que, segundo o IBGE, um quarto desse avanço veio da agropecuária.

 

 

 

“O agro teve uma contribuição muito relevante. Esse crescimento foi puxado especialmente pela soja”, destacou Rebeca Palles, coordenadora de contas nacionais do IBGE.

 

 

 

Atualmente, o agro tem um peso de 6,5% no PIB, considerando apenas as atividades primárias — como lavouras e criações de animais. No entanto, quando se somam os efeitos sobre a indústria, comércio, transporte e serviços, o setor passa a representar 23% da economia brasileira, segundo cálculos da Federação Nacional da Agricultura e Pecuária e da consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio, liderada por Carlos Cogo.

 

 

 

Esse desempenho robusto se espalha por toda a cadeia produtiva: indústrias de sementes, fertilizantes, defensivos, máquinas agrícolas, transporte, armazenagem e exportação, fortalecendo vários setores da economia.

 

 

 

Além da soja, que deve atingir uma safra recorde de 168 milhões de toneladas em 2024/2025, de acordo com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), outros cultivos também tiveram crescimento expressivo:

 

 

 

Milho: alta de 11,8%

Arroz: crescimento de 12,2%

Fumo: avanço de impressionantes 25,2%

 

 

 

 

O desempenho do agro no início do ano reforça o papel estratégico do setor como alicerce da economia nacional, gerando emprego, renda e sustentando o crescimento econômico do país.