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Brasil está entre oportunidades e riscos no novo cenário do comércio global


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  • mell280

06/05/2025 16h21

Brasil está entre oportunidades e riscos no novo cenário do comércio global

Carolina Lara


Guerra tarifária entre EUA e China redesenha rotas comerciais e pressiona empresas brasileiras a se adaptarem a um cenário volátil e estratégico

O comércio exterior brasileiro enfrenta em 2025 um cenário de alta tensão. A intensificação da guerra comercial entre Estados Unidos e China, com elevação de tarifas que chegam a ultrapassar 100% em alguns produtos, está provocando um redesenho nas rotas do comércio internacional. Diante de um contexto inédito, o Brasil se vê pressionado a diversificar mercados, rever contratos e adotar estratégias que garantam fôlego e estabilidade às suas exportações.

De acordo com dados divulgados pela CNN Brasil, o país atingiu, no primeiro trimestre deste ano, recordes históricos nas correntes de comércio com as duas maiores potências mundiais. Ao mesmo tempo em que amplia sua presença em mercados como o chinês, o Brasil também enfrenta riscos de impacto indireto pelas retaliações cruzadas entre Washington e Pequim.

Novas rotas e exigências internacionais

O cenário de instabilidade global tem empurrado o Brasil para acordos bilaterais com novos parceiros, especialmente no Sudeste Asiático e na Europa Oriental. O crescimento da demanda por alimentos, commodities agrícolas e soluções sustentáveis abre espaço para a exportação de produtos brasileiros, mas impõe exigências mais rígidas em termos de rastreabilidade, governança e adequação ambiental.

“Não basta apenas encontrar novos compradores. As exigências mudaram e os mercados mais promissores são também os mais criteriosos. É necessário repensar processos, adaptar portfólios e garantir conformidade regulatória para não perder espaço”, afirma Thiago Oliveira, CEO da Saygo, holding especializada em comércio exterior, câmbio e soluções tecnológicas para operações internacionais.

Estratégia para enfrentar o protecionismo

Além de adaptar seus produtos às novas exigências, as empresas brasileiras precisam lidar com os efeitos do protecionismo em alta, especialmente nos Estados Unidos, após a reeleição de Donald Trump. Tarifas aplicadas a produtos importados e revisões unilaterais de acordos comerciais têm gerado incertezas e dificultado o planejamento de longo prazo dos exportadores.

Segundo Oliveira, a resposta a esse ambiente exige planejamento tributário, digitalização dos processos logísticos e fortalecimento da governança. “O maior erro é reagir tardiamente. As empresas que saem na frente, estruturam sua operação e buscam apoio técnico conseguem minimizar riscos e até ganhar competitividade nesse cenário”, pontua.

As estratégias mais utilizadas em 2025 incluem o uso de regimes como o Drawback, renegociação de contratos internacionais com cláusulas de flexibilidade cambial, e ampliação de acordos diretos com distribuidores em mercados alternativos. Ao mesmo tempo, cresce o uso de inteligência de dados e modelos preditivos para antecipar variações de demanda e custo logístico.

“Crescer de forma desorganizada é uma armadilha. A escalabilidade precisa ser construída com base em processos sólidos, visão estratégica e leitura constante do mercado global. A expectativa é que o Brasil consiga manter sua relevância no comércio internacional, desde que invista em adaptação contínua e inteligência competitiva. A previsibilidade deixou de ser regra e quem se antecipa sai na frente”, reforça o CEO da Saygo.

Sobre a Saygo

A Saygo é uma holding brasileira especializada em comércio exterior, formada pela unificação da Proseftur Assessoria em Comércio Exterior e da Zebra Corretora de Câmbio. Com mais de 23 anos de experiência, a empresa oferece soluções integradas para importadores e exportadores, abrangendo assessoria em operações internacionais, serviços cambiais e desenvolvimento de tecnologias para otimização de processos globais. Seu compromisso é auxiliar empresas a ingressarem e expandirem suas atividades no mercado internacional, proporcionando estratégias inovadoras e suporte especializado. 

Para mais informações, visite o site ou o Instagram.

Sobre Thiago Oliveira

Thiago iniciou sua trajetória empreendedora há mais de 20 anos. Com um Monza e dinheiro emprestado, fundou seu primeiro negócio em logística, que anos depois seria vendido por milhões de dólares. Tornou-se sócio da maior aceleradora de startups da América Latina, a ACE, e do maior Venture Capital da região, a Bossanova Investimentos.

Ao identificar os desafios enfrentados por importadores e exportadores no fechamento de câmbio, fundou a corretora de câmbio do grupo, inicialmente chamada Zebra e agora Saygo Câmbio, transformando o setor. Além de empreendedor, é mentor e conselheiro de diversas empresas e cofundador da Oliveira Foundation, ONG que já impactou mais de 100 mil crianças em países de língua portuguesa. Seu foco está em soluções cambiais, desenvolvimento tecnológico e estratégias para expansão internacional de empresas.

Para mais informações, visite o Linkedin.
 

 

  


 


 





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