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Ação contra ex-prefeito apreende mala de dinheiro


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  • mell280

22/09/2021 10h40

Ação contra ex-prefeito apreende mala de dinheiro

Maurílio Azambuja é um dos sete que tiveram prisão decretada, mas ainda não foi preso

Por Helio de Freitas, de Dourados


 Mala com dinheiro e cheques está entre os materiais apreendidos hoje (22), durante a Operação Dark Money, deflagrada pelo Dracco (Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado), da Polícia Civil, em Maracaju, a 160 km de Campo Grande.

 
 
A operação investiga desvio de pelo menos R$ 23 milhões em dinheiro público através de conta bancária “fantasma” utilizada em 2019 e 2020, os dois últimos anos da administração do ex-prefeito Maurílio Azambuja (MDB).
 
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O médico de 73 anos de idade, que já foi prefeito de Maracaju por três mandatos, é uma das sete pessoas que tiveram a prisão temporária decretada, mas o Campo Grande News apurou que ele é o único que ainda não foi preso.
 
Equipes do Dracco e de outras delegacias da Polícia Civil estiveram na casa dele, no centro de Maracaju, mas Maurílio não foi localizado. Por enquanto, é considerado foragido.
 
Agentes contam dinheiro e cheques apreendidos em operação, hoje cedo (Foto: Divulgação)Estão presos, o ex-secretário de Finanças Lenilso Carvalho Antunes, a também ex-secretária Daiana Cristina Kuhn, Iasmin Cristaldo Cardoso, Pedro Everson Amaral Pinto, Fernando Martinelli Sartori e Moisés Freitas Victor.
 
Moisés Freitas Victor (de bermuda), um dos presos hoje. (Foto: Divulgação)
Moisés Freitas Victor (de bermuda), um dos presos hoje. (Foto: Divulgação)
Lenilso foi preso em Umuarama (PR) por policiais paranaenses. Em Mato Grosso do Sul, além de Maracaju, as ações ocorrem em Corumbá, Ponta Porã e Campo Grande e envolvem 60 policiais civis. Além dos sete mandados de prisão, foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão e confisco de bens dos envolvidos.
 
Segundo o Dracco, pelo menos 600 lâminas de cheque de uma conta bancária de fachada, que não passava por órgãos de controle interno e externo do município, foram emitidas para pagamento destinado à empresas sem qualquer lastro jurídico para amparar os pagamentos. O valor total supera os R$ 23 milhões.
 
 
O dinheiro era desviado da conta para as empresas, sem emissão de notas fiscais e sem o empenho de despesas, “operações legais que devem ser observadas pelos entes públicos”, segundo a polícia.
 
A delegada Ana Cláudia Medina, chefe do Dracco, comanda a operação. Ela está na delegacia da Polícia Civil, em Maracaju, e vai conceder entrevista coletiva ainda nesta manhã para falar da operação.
 
 
 
 




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