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Simplicidade: primeira-dama de MS diz preferir outro título


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  • mell280

24/01/2015 08h48

Simplicidade: primeira-dama de MS diz preferir outro título

midiamax


 Mulher de aparência simples e apaixonada pela família. De origem interiorana, encantada pela vida no campo, a definição do título de primeira dama não é algo atraente para Fátima Alves de Souza Silva, de 48 anos, esposa do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja. Atarefada com os negócios da família, que lida com a agropecuária, Fátima optou por não ter cargo específico dentro do governo, mas afirma que caminhará ao lado do governador e cuidará dele. A primeira-dama recebeu a equipe doMidiamax em seu apartamento e falou sobre casamento, família, religião e de como equilibra a vida particular ao lado do marido, dos três filhos e dos dois netos com os inúmeros compromissos da vida pública.

 Você preferiu não ocupar nenhum cargo no governo e afirmou que vai ‘cuidar’ dele (Reinaldo Azambuja). Como será este cuidado com o marido governador?

Fátima: Não que eu não queira nenhum cargo, mas desde o início da vida pública do Reinaldo, nós entendemos que eu estaria junto, acompanhando sempre, participando da política ao lado dele, mas nunca ocupando cargo nenhum. Sabemos que existem os dois lados, a gente sabe da responsabilidade da política, que está na nossa vida por causa do Reinaldo e eu acho que estou do lado dele para estar junto, participar. Então eu vi o meu papel assim de ‘estar ao lado do Reinaldo’, ajudando, cuidando da nossa família, das nossas coisas pessoais e também auxiliando.Essa história de cargo, sempre esteve fora. Não é fácil, pois são muitos compromissos. Sou meio ‘galinha choca’, se você tem que estar ao lado, se a família precisa se os filhos precisam eu vejo que eu tenho essa possibilidade de largar tudo e atendê-los. Mas ao mesmo tempo, temos essa grande responsabilidade com a população do Estado.

Mais a fundo, como é este cuidado pessoal e especial com o marido?

Fátima: Nós temos 31 anos de casados e sempre trabalhamos juntos. Somos agropecuaristas então quando o Reinaldo entrou para a política eu passei a ajudá-los mais na administração dos nossos negócios. Então quando eu digo ‘cuidar do Reinaldo’ é isto, das nossa família, das nossas coisas. O cargo de governador exige muito então realmente ele fica ausente. E eu também cuido da parte pessoal (risos) para que a saúde esteja bem, que ele se alimente bem e que alguns aborrecimentos que eu possa resolver não cheguem até ele, pois são muitas responsabilidades. Então cuidar dele é dividir as tarefas e os trabalhos.

E em casa, normalmente a última palavra é de quem?

Fátima: Sempre partilhamos tudo isto. O Reinaldo é muito presente na nossa atividade. A agropecuária envolve muito, então você tem muitos funcionários, muitas pessoas que dependem de você e também é uma atividade de risco. Então precisamos conversar sempre e eu nunca tomo uma decisão sozinha, eu sempre preciso do Reinaldo, ele decide também e está à frente dos negócios tanto quanto eu. As coisas do dia-a-dia eu procuro aliviar, mas sempre preciso da opinião dele, eu preciso da decisão dele, é tudo em conjunto.

Como a família passou por momentos delicados e ao mesmo tempo turbulentos como a campanha eleitoral de 2014?

Fátima: Estamos em uma fase da nossa vida, como eu comentei, que nossos filhos, por exemplo, o Rodrigo já está casado, o Thiago mora em São Paulo e o Rafael que se formou agora, participaram da campanha com a gente. Eu viajei com o Reinaldo, indo de um município para outro. Então desde o início da vida pública dele eu optei por estar ao lado, porque sei que isto faz com que as coisas dêem certo. Quando você não participa das atividades fica mais difícil o relacionamento ‘família e política’. Quando você faz política com todo mundo da família é melhor, e todos nós estávamos juntos.

Você não gosta muito do título ‘primeira dama de Mato Grosso do Sul’?

Fátima: Primeira-dama é uma coisa meio estranha. Eu falei para algumas pessoas que ‘vou estar ali’, entre as secretarias. Entendo que a Assistência Social precisa da Educação, que precisa da Saúde. Então vamos todos estar ali, juntos. Queremos que o governo dê certo e mude as coisas que não estão funcionando. Eu não sei o porquê do título, mas tem que existir. Terei uma sala na Secretaria de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho, ao lado da Rose e quero ajudá-la bastante nesta área social. Recebi convite da primeira-dama de São Paulo, Lu Alckmin, para ir ao Estado e conhecer os programas sociais e projetos. Depois de lá vou ao Paraná para conhecer o projeto 'Mãe Paranaense'. Queremos implantá-lo aqui. Talvez se chame Mães sul-mato-grossenses, Mães do Mato Grosso do Sul, Mães do MS, vamos ver ainda, mas já estamos com boas idéias.

Qual o principal momento de lazer da família?

Fátima: Sempre procuramos fazer com que nada em nossas vidas mudasse por causa da política. Então fazemos o que gostamos, lógico que agora com o cargo no governo algumas coisas ficam mais complicadas, mas não deixamos de ter esse momento. O nosso  lazer é muito simples. Primeiro são os netos, pois na primeira oportunidade que temos estamos com eles. E se tem uma oportunidade, uma tarde, por exemplo, os meninos estão aqui em casa, ou vamos para a casa do Rodrigo, ou, se é um domingo, estamos em Maracaju, na fazenda, com todo mundo junto. Estes são nossos momentos, somos caseiros, não somos muito de sair, gostamos de estar com a família, de ter essa convivência.

Em que ocasião você e Reinaldo se conheceram?

Fátima: Em Maracaju. Na verdade ainda na infância estudamos juntos na mesma escola, não na mesma classe. Na escola Nossa Senhora da Aparecida. Em seguida ele mudou de escola eu estudei durante dois anos em um colégio de freiras em São Paulo. E depois voltei para Campo Grande e o Reinaldo morava nos Estados Unidos, mas ai ele voltou e nos encontramos em Sidrolândia, na Festa de Nossa Senhora da Abadia (risos). Eu tinha 16 e o Reinaldo uns 18 ou 19. Namoramos por 1 ano e 10 meses e depois nos casamos. Nos casamos bem jovens.

A família segue alguma religião?

Fátima: Somos católicos. Vamos à missa, eu freqüento mais, mas estou em falta. Gosto de ir às quartas-feiras da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, nas novenas. E aos domingos na missa, o Reinaldo também gosta.

E como é o perfil do casal? Um é diferente do outro ou são bem parecidos?

Fátima: O Reinaldo é mais calmo, mais calado, ele ouve bastante. Eu já sou mais falante, ele é tranquilo. Neste sentido somos mais diferentes, mas acho que combinamos muito na maioria das coisas. Nos hobbys, por exemplo, gostamos de pescar. Time nem pensar, porque ele é corintiano e eu sou palmeirense, ai é totalmente oposto (risos).

Qual a receita para manter o casamento de 31 anos, onde metade dos anos o marido precisou dedicar-se à política?

Fátima: No começo nós moramos na fazenda um tempo. Naquele tempo a vida era diferente, ficávamos mais tempo juntos hoje a vida é mais complicada para todo mundo. Acho que é você saber realmente o que queria, apesar de termos nos casado bem jovens acho que casamento é isto, é uma troca, uma hora eu uma hora você, mas alguém sempre cede um pouquinho, acho que é essa a receita. Casamento é pensar na felicidade em comum, se você pensar na sua só, não dá certo. 

E o sentimento amor entre Fátima e Reinaldo, como você traduz?

Fátima: Seja o problema que for, quando você tem um companheiro, uma pessoa que você ama e você sabe que pode contar, confiar, acho que isto é o principal. Pois parece que as coisas ficam menores, mais fáceis. E eu acho que a maturidade, quando tudo isso vem, a gente se torna mais forte.

 





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