Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador também figuram entre as 156 cidades mais promissoras do mundo Avanço de São Paulo e demais capitais brasileiras reflete aumento da atividade de negócios e o fortalecimento do comércio regional

As cinco primeiras colocações da lista são mantidas, nesta ordem, por Nova York, Londres, Paris, Tóquio e Singapura

São Paulo, 02 de dezembro de 2025 - A Kearney, uma das maiores consultorias globais de gestão de negócios, acaba de divulgar os resultados do Global Cities Index (GCI) 2025, estudo anual que mede o desempenho atual de 156 cidades em sua capacidade de atrair e reter investimentos, pessoas e ideias. 

Nesta edição, o relatório destaca que, mesmo diante de um cenário global marcado por instabilidade geopolítica, tensões comerciais e transformações econômicas, as cidades que investem em infraestrutura digital, logística e capital humano têm conseguido converter desafios em oportunidades. A edição de 2025 reafirma a resiliência das grandes metrópoles e o fortalecimento de novos polos regionais — entre eles, as cidades latino-americanas. 

Brasil em destaque 

O Brasil teve desempenho expressivo no ranking deste ano. São Paulo subiu 11 posições, alcançando a 28ª colocação e entrando pela primeira vez no Top 30 global. O avanço foi impulsionado principalmente pela dimensão de Atividade de Negócios (Business Activity), na qual a cidade paulista também cresceu duas posições. 

O destaque nacional, porém, vai além da capital paulista. Recife avançou 6 posições, Belo Horizonte 16 e Rio de Janeiro 8 nessa mesma dimensão, refletindo o fortalecimento da economia de serviços, da infraestrutura e das relações comerciais com a Ásia, especialmente com a China, que vem ampliando parcerias e fluxos de investimento com o Brasil. 

Apesar dos resultados positivos em atividade de negócios, algumas capitais brasileiras recuaram ligeiramente no ranking geral. O Rio de Janeiro caiu de 66ª para 67ª posição, Belo Horizonte de 103ª para 104ª, Porto Alegre de 96ª para 101ª, e Salvador de 108ª para 110ª, enquanto Recife manteve-se estável em 111ª. Ainda assim, todas permanecem entre as 156 cidades mais promissoras do mundo, reforçando a presença do Brasil como um dos países com maior representatividade no índice. 

“Os resultados deste ano mostram que o Brasil está se reposicionando no cenário global, com cidades que demonstram agilidade em investir em infraestrutura, inovação e serviços. O avanço de São Paulo no GCI é um sinal claro da vitalidade econômica do país e de sua crescente relevância internacional”, avalia Flavia Ribeiro, diretora da Kearney no Brasil. 

Panorama global 

No topo do ranking global, as cinco primeiras colocações foram mantidas em relação ao ano anterior: Nova York, Londres, Paris, Tóquio e Singapura continuam liderando o índice. A edição 2025 do GCI mostra, porém, que o conceito de liderança urbana está mudando: cidades emergentes como Almaty, Taipei e Rio de Janeiro avançam com rapidez, impulsionadas por investimentos em logística, infraestrutura e inovação. 

“O fortalecimento das cidades latino-americanas, asiáticas e de mercados emergentes reforça uma tendência de redistribuição da influência global. A conectividade e a diversificação regional passam a ser fatores decisivos para o crescimento sustentável”, destaca Flavia. 

Sobre o Índice Global 

Medido desde 2008, o Global Cities Index é baseado em 31 métricas, divididas em cinco dimensões: volume de negócios (30%), capital humano (30%), troca de informações (15%), experiência cultural (15%) e engajamento político (10%). 

Clique aqui para ver a íntegra do estudo Global Cities 2025  

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