02/12/2025 09h05
Dólar abre em baixa com foco em dados da indústria e política monetária
Boletim sobre o câmbio — Elson Gusmão – diretor de Câmbio da Ourominas
O dólar abriu o dia em leve queda, cotado a R$ 5,35, após fechar ontem em R$ 5,36. No momento, a moeda americana recua cerca de 0,1%, refletindo cautela dos investidores diante da agenda econômica e política.
O movimento inicial indica fluxo moderado de saída do dólar, com investidores atentos aos dados da indústria brasileira divulgados pelo IBGE nesta manhã. O mercado doméstico reage também às recentes falas do Banco Central sobre a condução da política monetária, em meio às expectativas de manutenção da Selic em patamar elevado para conter pressões inflacionárias.
No cenário internacional, o dólar perde força frente a moedas emergentes, em linha com a percepção de que o Federal Reserve pode manter os juros estáveis nas próximas reuniões. A divulgação de indicadores de atividade nos Estados Unidos e na Europa, além da expectativa sobre dados de emprego americano, compõem o pano de fundo da sessão.
A agenda do dia inclui, no Brasil, os números da produção industrial de outubro e a continuidade das discussões políticas em Brasília sobre o orçamento de 2026. No exterior, os mercados acompanham os dados de manufatura na zona do euro e discursos de dirigentes do Fed, que podem sinalizar o rumo da política monetária americana.
O sentimento predominante é de cautela, com investidores evitando grandes posições antes da divulgação de dados-chave. O fluxo cambial aponta para realização parcial de lucros após a valorização recente do dólar, enquanto o apetite ao risco permanece limitado diante das incertezas políticas e fiscais no Brasil.
Boletim sobre o ouro — Mauriciano Cavalcante – diretor de ouro da Ourominas
O ouro abriu o dia em alta, negociado a US$ 4.205 por onça no mercado internacional, enquanto no Brasil a cotação da grama do ouro 24k está em torno de R$ 720,00, com leve valorização frente ao fechamento anterior.
O metal precioso mantém trajetória positiva, sustentado pela expectativa de cortes de juros nos Estados Unidos e pela busca de proteção em meio às incertezas fiscais e geopolíticas. O movimento reflete apetite por ativos de segurança, com fluxo de investidores institucionais reforçando posições defensivas.
No mercado doméstico, a valorização do ouro acompanha o cenário externo e se soma às preocupações locais com o orçamento de 2026 e a condução da política monetária pelo Banco Central.
A agenda do dia inclui a divulgação da produção industrial brasileira e, no exterior, dados de atividade na zona do euro e nos EUA, além de discursos de dirigentes do Federal Reserve. O mercado aguarda sinais sobre o ritmo da política monetária americana, fator crucial para o desempenho do ouro, já que juros mais baixos reduzem o custo de oportunidade de manter o metal.
O sentimento predominante é de cautela, com investidores atentos às tensões geopolíticas e às incertezas fiscais domésticas. Nesse contexto, o ouro reforça seu papel de ativo de proteção, mantendo trajetória positiva e consolidando o melhor desempenho anual em décadas.
Sobre Elson Gusmão
Elson Gusmão é o Diretor de Operações da Ourominas, considerada uma das maiores empresas de ouro e câmbio do país. Formado em Gestão Financeira em 2016, está há mais de 8 anos na Instituição Financeira e DTVM. Faz análises sobre a cotação de câmbio de moedas e realiza comentários sobre as atualizações do mercado.
Sobre Mauriciano Cavalcante
Mauriciano Cavalcante é economista da Ourominas, uma das maiores empresas de compra e venda de ouro no Brasil. Bacharel em Negócios Internacionais e Comércio Exterior, o especialista comenta sobre a cotação do ouro e câmbio de moedas. Mauriciano também aborda sobre tendências do mercado nacional e internacional e sua correlação com o mercado cambial.
Sobre a Ourominas
A Ourominas (OM) possui anos de história e atuação. Ao longo desse período construiu uma sólida reputação, se consolidando como uma bem-sucedida instituição do mercado e referência no Brasil em serviços financeiros.
Atualmente a OM possui um portfólio diversificado de soluções financeiras no mercado de ouro ativo financeiro para exportação, investimento e consumo industrial, da qual é certificada na Americas Gold Manufacturers Association (AMAGOLD). E no mercado de câmbio de moedas estrangeiras para turismo e negócios internacionais, integra a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).
Em 2021, a OM foi a primeira Instituição Financeira da América Latina a possuir as certificações ISO 9001, 14001 e 45001, e em 2022, a OM foi a primeira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) da América Latina a possuir a certificação Great Place to Work (GPTW).
Com uma estrutura completa de consultores especializados, oferece atendimento dedicado a diversos perfis de empresa ou pessoa física, moldando os produtos às necessidades dos clientes com qualidade, agilidade e baixos custos operacionais



