- mell280
10/11/2025 10h25
Dólar recua com expectativa de corte de juros e fim do shutdown nos EUA
O dólar opera em leve queda nesta segunda-feira, 10 de novembro de 2025, cotado em torno de R$ 5,33, após uma semana marcada por volatilidade moderada e expectativa em torno dos próximos passos do Federal Reserve (Fed). A moeda americana recua frente a diversas divisas globais, refletindo a crescente aposta do mercado em um corte de juros nos Estados Unidos em dezembro, o que tende a reduzir a atratividade do dólar e favorecer moedas emergentes, como o real. No cenário doméstico, o Banco Central do Brasil mantém uma postura cautelosa, com a taxa Selic em patamar elevado, o que sustenta a entrada de fluxos externos e ajuda a conter maiores pressões sobre o câmbio.
O movimento também é influenciado por fatores externos, como a desaceleração econômica norte-americana, dados mais fracos de emprego e consumo, o avanço das commodities metálicas e a expectativa de que a paralisação do governo norte-americano (shutdown) possa terminar em breve, o que contribui para a valorização de moedas ligadas a exportações, como o real. Ainda assim, os investidores seguem atentos ao ambiente fiscal e político brasileiro, que permanece como um ponto de atenção e pode limitar ganhos da moeda. Assim, o câmbio inicia a semana em tom de estabilidade, com o mercado à espera de novos indicadores econômicos e declarações do Fed que possam confirmar o início de um ciclo de afrouxamento monetário nos Estados Unidos.
Boletim sobre o ouro — Mauriciano Cavalcante – diretor de ouro da Ourominas
O ouro opera em alta nesta segunda-feira, 10 de novembro de 2025, com o preço à vista avançando cerca de 1,8%, cotado em torno de US$ 4.070,99 por onça-troy, refletindo o aumento das apostas de que o Federal Reserve poderá iniciar cortes de juros já em dezembro. A expectativa de uma política monetária mais branda nos Estados Unidos reduz o custo de oportunidade de manter o metal, que não gera rendimento, e impulsiona sua atratividade como ativo de proteção. O movimento é reforçado pela fraqueza do dólar frente a outras moedas e pelos dados econômicos mais fracos divulgados recentemente nos EUA, como a queda na confiança do consumidor e as perdas de empregos no setor varejista e público, o que aumenta a demanda por ativos considerados porto seguro.
No Brasil, o preço do ouro também segue em alta, acompanhando o movimento internacional e sendo influenciado adicionalmente pelas variações do câmbio, já que a desvalorização do real tende a ampliar o valor do metal em reais. O cenário global de incerteza e a expectativa de redução nas taxas americanas continuam sustentando a demanda por ouro, enquanto os investidores monitoram de perto os próximos indicadores de inflação e emprego nos Estados Unidos, que poderão direcionar os próximos passos do Fed. Assim, o metal precioso mantém-se em destaque no mercado financeiro como um importante instrumento de diversificação e proteção em tempos de volatilidade e desaceleração econômica.
Sobre Elson Gusmão
Elson Gusmão é o Diretor de Operações da Ourominas, considerada uma das maiores empresas de ouro e câmbio do país. Formado em Gestão Financeira em 2016, está há mais de 8 anos na Instituição Financeira e DTVM. Faz análises sobre a cotação de câmbio de moedas e realiza comentários sobre as atualizações do mercado.
Sobre Mauriciano Cavalcante
Mauriciano Cavalcante é economista da Ourominas, uma das maiores empresas de compra e venda de ouro no Brasil. Bacharel em Negócios Internacionais e Comércio Exterior, o especialista comenta sobre a cotação do ouro e câmbio de moedas. Mauriciano também aborda sobre tendências do mercado nacional e internacional e sua correlação com o mercado cambial.
Sobre a Ourominas
A Ourominas (OM) possui anos de história e atuação. Ao longo desse período construiu uma sólida reputação, se consolidando como uma bem-sucedida instituição do mercado e referência no Brasil em serviços financeiros.
Atualmente a OM possui um portfólio diversificado de soluções financeiras no mercado de ouro ativo financeiro para exportação, investimento e consumo industrial, da qual é certificada na Americas Gold Manufacturers Association (AMAGOLD). E no mercado de câmbio de moedas estrangeiras para turismo e negócios internacionais, integra a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).
Em 2021, a OM foi a primeira Instituição Financeira da América Latina a possuir as certificações ISO 9001, 14001 e 45001, e em 2022, a OM foi a primeira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) da América Latina a possuir a certificação Great Place to Work (GPTW).
Com uma estrutura completa de consultores especializados, oferece atendimento dedicado a diversos perfis de empresa ou pessoa física, moldando os produtos às necessidades dos clientes com qualidade, agilidade e baixos custos operacionaiskoreoficial.com.br/


