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Prefeitura e UFMS firmam acordo de 5 anos para desassorear Lago do Amor


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31/10/2025 11h20

Prefeitura e UFMS firmam acordo de 5 anos para desassorear Lago do Amor

Titular da Sisep, Marcelo Miglioli informou que serão necessários R$ 20 milhões para resolver problema na área

Por Silvia Frias


 A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e a Prefeitura de Campo Grande assinaram acordo de cooperação técnica para recuperar o Lago do Amor, com ações para o desassoreamento, objetivando a preservação ambiental e a sustentabilidade da área.

 
 
O extrato do acordo de cooperação foi publicado hoje no Diário Oficial da União, assinado pela reitora da UFMS, Camila Celeste Brandão Ferreira Ítavo, e pelo representante da Prefeitura. Pelo texto, tem vigência de cinco anos, a partir de 21 de outubro de 2025 até 2030.
 
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O acordo tem como objetivo executar plano de desassoreamento, com recuperação das margens, reforço da barragem do equipamento público e vertedouro, construção de bacia de contenção de resíduos sólidos, instalação de drenagem para a bacia de segurança e monitoramento contínuo das estruturas
 
O titular da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), Marcelo Miglioli, já tem o estudo contendo as ações necessárias para a retenção de resíduos.
 
 
Pelo material já elaborado pela Sisep, são necessárias a construção de bacia de contenção, no valor de R$ 5,5 milhões, e barragem de R$ 3,8 milhões, ambas na região do Cabaça, além de bacia de sedimentação no Bandeira, orçada em R$ 1,05 milhão, e a recuperação e desassoreamento do espelho d’água do Rádio Clube Campo e do Lago do Amor.
 
Segundo ele, serão necessários R$ 20 milhões para as obras na área, mas o Município não dispõe de recursos próprios para o serviço, que poderá ser viabilizado por meio de parcerias e emendas parlamentares.
 
A reportagem encaminhou questionamentos para as assessorias da UFMS e da Prefeitura de Campo Grande para obter mais detalhes sobre o acordo e se ele prevê repasse de recursos, e aguarda retorno para atualização do texto.
 
 
 
Histórico - O Lago do Amor, localizado dentro do campus da UFMS  enfrenta há anos problemas de assoreamento e acúmulo de sedimentos, o que reduz a capacidade de drenagem. O lago recebe água de dois córregos, o Bálsamo e o Bandeira, que já registram sobrecarga em dias de chuva intensa.
 
Em 17 de março deste ano, o Lago do Amor, em Campo Grande, transbordou após cerca de 170 milímetros de chuva em apenas duas horas, provocando o desabamento de trecho da calçada, pista e ciclovia na Avenida Senador Filinto Müller, exatamente no ponto já restaurado em janeiro de 2023, após incidente anterior.
 
A obra de reforço realizada em 2023, que incluiu aterro de contenção, muro e vertedouro manual, foi comprometida após entupimento por galhos, o que impediu o escoamento adequado da água.
 
 




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