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Força Além dos Músculos: Como o Esporte ao Ar Livre Ajuda Mulheres a Superar a Síndrome da Impostora


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29/10/2025 12h21

Força Além dos Músculos: Como o Esporte ao Ar Livre Ajuda Mulheres a Superar a Síndrome da Impostora

Renata Carelli


Criadora do projeto Atleta de Fim de Semana explica como o trekking, o camping e a aventura solo são ferramentas poderosas para construir confiança e calar a autocrítica que sabota o potencial feminino.koreoficial.com.br/

 

 

A Síndrome da Impostora, sentimento de inadequação e dúvida constante sobre as próprias conquistas, afeta majoritariamente mulheres. Segundo um levantamento recente da KPMG75% das executivas já experienciaram a síndrome no local de trabalho. No entanto, a solução para essa barreira mental pode estar longe dos escritórios e mais perto das montanhas. Para Renata Carelli, produtora de conteúdo e fundadora do projeto "Atleta de Fim de Semana", os esportes de aventura são um antídoto prático contra a autossabotagem.

"Na trilha, você não pode fingir. Ou você dá o passo, ou você não chega lá. A montanha não se importa com o seu currículo, ela exige sua presença e sua decisão", explica Renata. "Para mulheres que passam a semana duvidando de suas decisões no trabalho, tomar decisões físicas imediatas, como onde pisar, como montar a barraca antes da chuva ou como ler um mapa, é um exercício de autoconfiança inestimável."

Renata aprofunda a conexão entre o desafio físico e a saúde mental. A Síndrome da Impostora prospera na comparação e no perfeccionismo, exatamente o oposto do que a natureza exige.

"A síndrome do impostor nos diz que 'não somos boas o suficiente'. O esporte ao ar livre nos ensina que 'somos capazes o suficiente'. Quando você termina uma trilha difícil ou acorda sozinha em um camping que você mesma montou, a voz da dúvida fica visivelmente mais baixa. É uma conquista física que se traduz diretamente em força mental."

Como o Esporte de Aventura Combate a Impostora: 3 Lições da Montanha

Renata Carelli lista três lições práticas que o esporte ao ar livre ensina e que ajudam a reprogramar a mente para longe da Síndrome da Impostora:

  1. Foco no Processo, Não na Perfeição: Na natureza, não existe “perfeito”. Existe o “feito”. O tempo muda, o plano muda. Você aprende a se adaptar e a resolver problemas reais, em vez de ficar paralisada buscando uma solução perfeita que só existe na sua cabeça. Isso é libertador.
  2. Celebração de Conquistas Tangíveis: No mundo corporativo, o sucesso é muitas vezes abstrato. Na aventura, o sucesso é concreto: você alcançou o cume, você atravessou o rio. Seu corpo realizou o feito. É uma prova física e inquestionável da sua capacidade, que ajuda a construir um “portfólio” mental contra a fraude.
  3. Autossuficiência Radical: Quando você viaja ou se aventura sozinha, você é sua própria rede de apoio. Você aprende a confiar na sua intuição e nas suas habilidades. Descobrir que você é capaz de se “salvar sozinha” é a ferramenta mais poderosa para calar a voz que diz que você precisa de validação externa.

Renata, que inspira milhares de mulheres a ocuparem espaços no esporte e na vida ao ar livre através do seu projeto Atleta de Fim de Semana, reforça que o objetivo não é se tornar uma atleta de elite, mas usar a aventura como uma metáfora para a vida.

"A força que você constrói carregando uma mochila pesada morro acima é a mesma força que você usa para liderar uma reunião ou defender uma ideia na segunda-feira. O esporte ao ar livre não é uma fuga da vida real; é um treinamento intensivo para ela", conclui.

 

Renata subindo o Pico do Lopo em Extrema - MG


 


 





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