- mell280
01/07/2025 09h26
Safra de cana-de-açúcar 2025/26: produtores adotam tecnologias para enfrentar perdas climáticas e elevar qualidade da matéria-prima
Usinas e agricultores têm intensificado o controle da cigarrinha das raízes e investido na maturação da cana para manter a produtividade e a rentabilidade diante de um cenário desafiador
A safra 2025/26 de cana-de-açúcar no Brasil projeta uma produção de 663,4 milhões de toneladas — recuo de 2% em relação ao ano anterior — mesmo com leve aumento de 0,3% na área cultivada, alcançando 8,79 milhões de hectares. Já a produtividade média estimada em 75,45 toneladas por hectare apresenta queda de 2,3% atribuída a condições climáticas desfavoráveis no início do desenvolvimento da cultura e focos de incêndios que afetaram parte dos canaviais, segundo dados do levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Na região Centro-Sul, considerada o maior polo produtivo, a colheita já está em andamento, mas a combinação de estiagem, temperaturas elevadas e pressão de pragas tem exigido ajustes imediatos no manejo agronômico.
Diante desse cenário, produtores e usinas têm investido na adoção de tecnologias de manejo para preservar o potencial dos canaviais e minimizar os riscos reais de perdas de produtividade e redução do teor de ATR (Açúcares Totais Recuperáveis), o que pode comprometer significativamente a rentabilidade tanto na produção de açúcar quanto de etanol.
Para apoiar agricultores e usinas nesse momento decisivo, a IHARA oferece soluções integradas que atuam em dois pontos críticos da cultura: o controle de pragas de solo, como a cigarrinha das raízes, e a maturação da cana, essencial para melhorar a qualidade da matéria-prima mesmo em condições climáticas adversas.
Controle eficiente da cigarrinha das raízes reduz prejuízos e protege o canavial
A cigarrinha das raízes (Mahanarva spp.) é um dos insetos que mais preocupa o setor neste momento, pois se prolifera rapidamente em áreas com cobertura de palha da colheita mecanizada e alta umidade no solo. Além de sugar a seiva da planta e comprometer o sistema radicular, causando perdas de até 80% no TCH (toneladas de cana por hectare) em áreas críticas, a praga está associada à transmissão da escaldadura das folhas, doença que reduz o aproveitamento de nutrientes e impacta diretamente o rendimento do teor de sacarose da cana.
“Se o manejo não for feito no momento certo, a cigarrinha pode causar perdas de até 50% por hectare, especialmente em áreas de alta produtividade. Isso pode representar prejuízos financeiros consideráveis por hectare”, alerta o engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, Marcos Vilhena.
Para esse desafio, a IHARA oferece soluções como o MAXSAN, inseticida que se destaca pelo duplo modo de ação (sistêmico e translaminar), o único que atua em todas as fases da praga, com efeito ovicida e de choque sobre ninfas e adultos. A tecnologia permite o controle duradouro e ajuda a reduzir a população da praga já no ciclo seguinte. Já o TERMINUS, que também atua no combate a cigarrinha, possui registro para aplicação aérea, oferecendo cobertura eficiente mesmo em canaviais altos e de difícil acesso. Outra tecnologia é o ZEUS, para controle de Sphenophorus levis e vem se destacando em campo como a solução mais moderna para o controle deste inseto, protegendo desde a raiz até a parte aérea em qualquer cenário de umidade.
Maturadores otimizam ATR e ajudam a indústria a manter o rendimento
Além da proteção contra pragas, a maturação adequada da cana-de-açúcar é outro fator determinante para garantir rentabilidade nesta safra. Altas temperaturas e baixo índice de chuvas afetam diretamente a concentração de sacarose, medida por meio dos níveis de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) - principal indicador de qualidade da cana -, que tende a cair quando a planta é submetida a estresse hídrico ou colhida de forma antecipada.
Nesse contexto, a IHARA oferece o Riper, maturador que promove a redistribuição de energia da planta para os colmos, elevando o teor de sacarose e facilitando o aproveitamento industrial da matéria-prima, sem impactar a produtividade. “A aplicação de Riper pode ocorrer no início, meio ou final da safra, com resposta rápida e potencial de elevar o ATR entre 6% e 8%, o que pode gerar retorno financeiro de até seis vezes o valor investido, mesmo em situações de déficit hídrico”, destaca o gerente de Marketing Regional da IHARA.
A flexibilidade do Riper permite ao produtor ajustar a estratégia de maturação de acordo com o clima e a janela de colheita, otimizando a produção de toneladas de açúcar por hectare (TAH). Em um contexto de seca e desequilíbrio climático, essa tecnologia tem sido decisiva para manter a rentabilidade dos canaviais.
Em um cenário de instabilidade climática e fitossanitária, o uso de tecnologias eficazes e sustentáveis é indispensável para garantir produtividade. “A IHARA reforça seu compromisso com o setor sucroenergético por meio da oferta de soluções modernas para manejo de pragas e maturação da cultura, com foco na preservação do potencial produtivo e na competitividade do produtor brasileiro. A combinação entre estratégias de controle e soluções como Maxsan, Terminus, Zeus e Riper permite ao canavicultor superar os desafios impostos pelo clima, reduzir perdas e entregar matéria-prima de alta qualidade para a indústria.”, conclui Vilhena.
Sobre a IHARA
A IHARA é uma empresa de pesquisa e desenvolvimento que há 60 anos leva soluções para a agricultura brasileira, setor no qual é reconhecida como fonte de inovação e tecnologia japonesa como uma marca que tem a credibilidade e a confiança dos seus clientes. A empresa conta com um portfólio completo de fungicidas, herbicidas, inseticidas, biológicos, acaricidas e produtos especiais somando mais de 80 soluções que contribuem para a proteção de mais de 100 diferentes tipos de cultivos, colaborando para que os agricultores possam produzir cada vez mais alimentos, com mais qualidade e de forma sustentável. Em 2022, a IHARA ingressou no segmento de pastagem, oferecendo soluções inovadoras para o pecuarista brasileiro. Para mais informações, acesse o site da IHARA.
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