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Israel ataca instalações nucleares no Irã e mata os 2 principais líderes militares do país


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13/06/2025 08h27

Israel ataca instalações nucleares no Irã e mata os 2 principais líderes militares do país

Por Daniel Médici, Wesley Bischoff, Ederson Hising, g1 — São Paulo


Israel ataca instalações nucleares no Irã e mata principais líderes militares do país

 

Chefes das Forças Armadas e da Guarda Revolucionária Iraniana estão entre os mortos; ofensiva é considerada a mais grave escalada entre os países em anos

 

 

Em uma ofensiva de alto impacto militar e geopolítico, Israel lançou na noite desta quarta-feira (11) uma série de bombardeios aéreos contra instalações nucleares e alvos militares estratégicos no Irã, matando os dois principais líderes das forças armadas do país. Entre os mortos estão o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, general Mohammad Bagheri, e o comandante da Guarda Revolucionária, general Hossein Salami.

 

Além deles, dois cientistas nucleares iranianos, cujos nomes ainda não foram oficialmente divulgados, morreram nos ataques. Fontes internacionais confirmam que as ofensivas aéreas atingiram principalmente regiões nas proximidades de Natanz, Isfahan e Teerã — áreas críticas no desenvolvimento do programa nuclear iraniano.

 

A ação foi confirmada pelo gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que afirmou, em discurso transmitido pela televisão:

“Estamos em um momento decisivo na história de Israel. Esta é uma operação para garantir o futuro da nossa nação e impedir que o Irã atinja capacidade nuclear ofensiva.”

 

 

Bombardeios cirúrgicos e alvos estratégicos

 

 

De acordo com analistas militares, os bombardeios foram executados de forma coordenada com o uso de caças de última geração, drones de longo alcance e mísseis de precisão. Os alvos incluíam laboratórios de enriquecimento de urânio, centros de pesquisa avançada e bunkers subterrâneos suspeitos de abrigar componentes de armas nucleares.

 

Imagens de satélite divulgadas poucas horas após o ataque mostram colunas de fumaça e grandes crateras nas proximidades das instalações nucleares de Natanz — epicentro do programa nuclear iraniano.

 

O governo israelense justificou a operação como “preventiva”, citando informações de inteligência que indicavam um avanço “iminente e irreversível” do Irã rumo à obtenção de armamento nuclear.

 

 

Teerã promete resposta

 

 

Em pronunciamento emergencial, o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, classificou os ataques como um “ato de guerra aberto” e prometeu retaliação severa.

“Israel cruzou todas as linhas vermelhas. A resposta do Irã será fulminante e devastadora. Esse crime não ficará impune”, afirmou Khamenei.

 

O porta-voz do governo iraniano, Ali Bahadori Jahromi, confirmou as mortes dos comandantes e dos cientistas, além de denunciar o que chamou de “agressão covarde e unilateral” contra a soberania iraniana.

 

 

Reações internacionais

 

 

A comunidade internacional reagiu com preocupação imediata. O Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião de emergência para as próximas horas. Os Estados Unidos, embora historicamente aliados de Israel, pediram “moderação e diálogo”, temendo o risco de uma guerra aberta no Oriente Médio.

 

A Rússia e a China condenaram veementemente os ataques, pedindo respeito à integridade territorial do Irã e ao direito internacional. A União Europeia apelou por um cessar imediato das hostilidades e abertura de canais diplomáticos.

 

 

Contexto e escalada

 

 

A ofensiva ocorre em meio a um cenário de crescente tensão entre Israel e o Irã nos últimos meses, agravado por acusações mútuas de espionagem, sabotagem e ataques cibernéticos. Nos bastidores, crescia o temor de que o Irã estivesse a poucos passos de concluir a produção de armamento nuclear, apesar das repetidas negativas de Teerã.

 

Analistas afirmam que este pode ser o início de uma escalada sem precedentes no conflito entre os dois países — com consequências imprevisíveis para toda a região.


 





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