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Empresas ainda falham na gestão de contratos


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  • mell280

09/06/2025 13h31

Empresas ainda falham na gestão de contratos

Lauanda Cardoso


 

 

O Brasil vive um momento de expansão nos investimentos em Tecnologia da Informação (TI). De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), o País movimentou cerca de R$ 325 bilhões em TI em 2024, ocupando a 10ª posição no ranking mundial de investimentos no setor. No entanto, esse avanço esbarra em um problema ainda comum em muitas companhias: a má gestão de contratos.

 

Enquanto empresas destinam recursos a áreas como infraestrutura de Nuvem, segurança da informação e Inteligência Artificial, processos essenciais, como a administração contratual, seguem manuais, desorganizados ou descentralizados. O resultado é a ocorrência de perdas financeiras, exposição a riscos jurídicos e ineficiência operacional.

 

“É paradoxal: vemos empresas com orçamentos milionários em TI, mas que ainda controlam seus contratos por planilhas ou plataformas que foram desenvolvidas para o setor jurídico da empresa que carecem de informações básicas para a gestão de contratos de TI. Essa desconexão entre investimento e gestão operacional é um dos grandes gargalos da transformação digital no Brasil”, afirma Paulo Amorim, sócio e CEO da K2A Technology, empresa especializada em governança, gestão de contratos e otimização de custos de TI e Telecom.

 

A tendência para os próximos anos é que a governança e a gestão de contratos de TI e Telecom ganhe mais protagonismo dentro das organizações, impulsionada por demandas de compliance, auditoria e governança corporativa.

 

Segundo Amorim, entre as principais falhas cometidas pelas empresas estão a ausência de padronização na criação e no arquivamento de contratos, falta de controle de prazos e cláusulas críticas (que ocasionam multas e renovações automáticas indesejadas) e o uso de processos manuais que dificultam o acompanhamento e geram retrabalhos.

 

Outro foco de problema no setor é a baixa integração entre as áreas TI, compras e financeira, que resulta em ruídos internos que impactam negativamente o faturamento das empresas. “Além de comprometer a segurança jurídica, essa fragilidade pode afetar diretamente os resultados financeiros. Há estudos que indicam que práticas ineficazes de gestão contratual podem resultar em até 10% de custos adicionais, devido a falhas e ineficiências na gestão de contratos”, explica Amorim.

 

Para enfrentar esse cenário, a K2A desenvolveu uma plataforma que centraliza todas as etapas do ciclo contratual em um único ambiente, o IControlIT. A plataforma cobre todas os pilares da governança e gestão de contratos de TI e Telecom e o ciclo contratual: Transformação Digital de Contratos, Gestão de Faturas, Inventario, Otimização Monitoramento de Despesas, Pagamentos, e Ciclo de Vida dos Ativos. Com isso, empresas ganham tempo, reduzem custos e asseguram ter todas as informações para uma gestão eficiente em uma única plataforma.

 

“Ao automatizar e organizar a gestão de contratos, conseguimos reduzir os riscos e aumentar a produtividade. Um contrato bem gerido é mais do que um documento — é uma ferramenta estratégica de negócios”, afirma Amorim.

A tecnologia vem sendo utilizada por grandes players do mercado, incluindo a Vale, Ipiranga, Alpargatas, Bain & Company (Incluindo na America Latina), Prudential e dezenas de outras empresas. Os resultados financeiros também impressionam – por meio da iniciativa, a startup brasileira contribuiu para as empresas economizarem entre 40% a 70% em custos de tecnologia.

 

A tendência para os próximos anos é que a governança e gestão contratual de TI e Telecom ganhe mais protagonismo dentro das organizações, impulsionada por demandas de compliance, auditoria e governança corporativa. Soluções digitais e plataformas integradas de gestão, como o IControlIT, devem se tornar padrão em empresas que buscam escalabilidade, eficiência e controle.

 

Em um cenário de investimentos bilionários em tecnologia, ignorar essa etapa pode custar caro em recursos, reputação e oportunidades. “É como construir um prédio moderno sobre uma fundação frágil. Não adianta apostar em tecnologias de ponta se você não tem controle sobre seus próprios contratos. É aí que muitas empresas ainda tropeçam”, finaliza o executivo.





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