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Dólar encosta em R$ 5,08, mas fecha a semana em queda


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05/03/2022 07h38 - Atualizado em 05/03/2022 08h41

Dólar encosta em R$ 5,08, mas fecha a semana em queda

Por Welton Máximo, Agência Brasil


 Num dia de preocupações com a guerra entre Rússia e Ucrânia, o dólar subiu após duas quedas seguidas, mas manteve-se abaixo de R$ 5,10 e encerrou a semana com queda. A bolsa de valores caiu repercutindo o ataque contra a maior usina nuclear da Europa por forças russas.


O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (4) vendido a R$ 5,078, com alta de R$ 0,05 (+1%). (Foto: Reuters)
O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (4) vendido a R$ 5,078, com alta de R$ 0,05 (+1%). Na máxima do dia, por volta das 13h30, a cotação chegou a R$ 5,10, mas desacelerou ao longo da tarde, com a entrada de fluxos impulsionados pela alta no preço das commodities (bens primários com cotação internacional).

Apesar da alta de hoje, o dólar fechou a semana - mais curta por causa do carnaval - com queda de 1,51%. Em 2022, a divisa acumula recuo de 8,93%. Neste ano, o real está tendo o melhor desempenho entre as principais moedas perante o dólar.

Dia de tensão

No mercado de ações, o dia também foi tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 114.474 pontos, com queda de 0,6%. A queda foi puxada por ações de bancos, com papéis de petroleiras, mineradoras e outras exportadoras de commodities subindo e impedindo um recuo ainda maior do índice.

A ofensiva russa contra uma usina nuclear no norte da Ucrânia assustou o mercado financeiro. O dólar teve um dia de alta em todo o planeta, com os investidores em busca de segurança. A busca pela moeda norte-americana afetou até o euro, que caiu para R$ 5,53 e atingiu a menor cotação desde março de 2020, no início da pandemia de covid-19. O rublo (moeda da Rússia) desvalorizou-se 20% na segunda semana do conflito no leste europeu.

Apesar da alta global do dólar, o Brasil tem se beneficiado da valorização das commodities, com a demanda por matérias-primas em alta. Além disso, investidores estão tirando dinheiro da Rússia para aplicar em outros países emergentes, o que também traz fluxos externos para o mercado financeiro brasileiro.


 




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