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JUSTIÇA DECRETA A PRISÃO DE TODOS OS POLICIAIS PENAIS ENVOLVIDOS NOS CRIMES OCORRIDOS EM PRESÍDIO DE PONTA PORÃ


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15/01/2022 08h59

JUSTIÇA DECRETA A PRISÃO DE TODOS OS POLICIAIS PENAIS ENVOLVIDOS NOS CRIMES OCORRIDOS EM PRESÍDIO DE PONTA PORÃ

Assessoria


   Os 5 (cinco) servidores públicos que estavam presos temporariamente desde o dia 06 de janeiro de 2022, tiveram a prisão convertida em preventiva pelo Juiz da 2ª Vara Criminal de Ponta Porã-MS. A prisão foi convertida após representação formulada pelas autoridades policiais do DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado). As investigações desenvolvidas pelo DRACCO materializaram a existência de uma associação criminosa integrada por policiais penais envolvidos na prática de diversas infrações penais, tais como, concussão, corrupção passiva. Durante a Operação foram apreendidos celulares, notebooks e computadores dos investigados, além de documentos e R$ 47.100,00 (quarenta e sete mil e cem reais) na residência de um dos autores. Também foram apreendidos 7 (sete) veiculos em posse dos investigados que deverão demonstrar a origem lícita na aquisição. A polícia também ouviu na condição de testemunha vários servidores que trabalhavam na Unidade Penal Ricardo Brandão. O nome da Operação LA CATEDRAL faz referência a Penitenciária "construída" na Colômbia pelo narcotraficante internacional Pablo Escobar que era cheia de luxos e mordomias. O CASO: A Polícia Civil do MS, por meio do DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), deflagrou na manhã de 06 de janeiro de 2022 a Operação denominada "LA CATEDRAL" em repressão qualificada a crimes de corrupção e correlatos. Ao todo, 05 (cinco) policiais penais foram presos temporariamente e afastados cautelarmente de suas funções públicas por ordem judicial a pedido do DRACCO, bem como, 05 (cinco) mandados de busca e apreensão foram cumpridos na cidade de Ponta Porã MS com arrecadações efetivadas junto aos imóveis dos servidores públicos, bem como, no Presídio Ricardo Brandão. As ações foram acompanhadas pela Corregedoria-Geral da AGEPEN e tiveram apoio da Direção do Órgão Penitenciário, que desde o início das investigações, tem cooperado com DRACCO, sendo certo que para o desencadeamento da operação em campo, o DRACCO contou ainda com apoio das equipes policiais da 1ª e 2ª Delegacias de Ponta Porã MS. As provas foram colhidas com apoio da Corregedoria da AGEPEN, resultando na apreensão de grande quantidade de bebida alcoólica no interior do presídio, celulares, drogas e dinheiro. Também estão sendo apuradas às circunstâncias de fuga de dois internos, cujos indícios apontam envolvimento de funcionários públicos diante de recebimento de propina. A apuração foi presidida em torno de, ao menos, 19 (dezenove) crimes, dentre eles, associação criminosa, concussão, corrupção passiva e corrupção ativa, bem como, diversas outras irregularidades, tais como: 1) PROPINA PARA TROCA DE CELAS, SETORES, PAVILHÕES, REGALIAS, VENDA DE REMIÇÃO; 2) ENTRADA DE BEBIDAS ALCOOLICAS E COMERCIALIZAÇÃO NO INTERIOR DA UNIDADE PENAL; 3) ENTRADA DE CARNES (IN NATURA) E COMERCIALIZAÇÃO NO INTERIOR DA UNIDADE PENAL; 4) ENTRADA DE DROGAS E COMERCIALIZAÇÃO NO INTERIOR DA UNIDADE PENAL; 5) ENTRADA DE CELULARES E COMERCIALIZAÇÃO NO INTERIOR DA UNIDADE PENAL; 6) USO PARA FINS PARTICULARES DE MÃO DE OBRA OU DE SERVIÇOS PRESTADOS NA UNIDADE PENAL PELOS PRESOS; 7) CELAS ESPECIAIS COM PROJETO DE MÓVEIS PLANEJADOS , CHUVEIRO ELETRICO, ALIMENTAÇÃO DIFERENCIADA E DEMAIS REGALIAS, SEM PASSAR POR REVISTAS E/OU VISTORIAS; Os servidores públicos continuam custodiados no CENTRO DE TRIAGEM de CAMPO GRANDE MS. A prisão visa garantir a ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal, impedindo que provas possam ser destruídas ou contaminadas.





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