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Thais Cipollari
PUBLICADO EM: 04/11/2025 09h15


Cotação do dólar avança com cenário externo firme e atenção à política monetária

Foto: publicidade


Boletim sobre o câmbio — Elson Gusmão – diretor de Câmbio da Ourominas

O dólar abriu com leve baixa nesta terça-feira, 4 de novembro de 2025, cotado em torno de R$ 5,37, em um dia de ajustes moderados após a recente valorização global da moeda americana. O movimento reflete o comportamento misto dos mercados internacionais, ainda atentos à política monetária dos Estados Unidos e aos desdobramentos da economia brasileira.

 

 

Lá fora, o dólar mantém força frente a outras divisas, apoiado pelas declarações cautelosas do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, que indicou que novos cortes de juros dependerão da evolução dos dados de inflação e emprego. Esse cenário reduz o apetite por risco e tende a manter pressão sobre moedas emergentes.

 

 

 

No Brasil, o câmbio encontra suporte em expectativas de melhoria fiscal gradual e na atuação do Banco Central, que segue atento à volatilidade. A menor demanda por importações e o fluxo positivo de exportações também contribuem para limitar uma alta mais intensa da moeda americana.

Analistas veem o dólar operando em uma faixa de R$ 5,30 a R$ 5,40, em um momento de consolidação, com movimentos pontuais influenciados pelo ambiente externo. No curto prazo, fatores como indicadores de inflação nos EUA e notícias sobre o quadro fiscal brasileiro devem seguir determinando o rumo das cotações. Assim, o mercado de câmbio inicia o dia com movimentos contidos, em meio ao equilíbrio entre o dólar firme lá fora e os ajustes locais que sustentam o real.


Boletim sobre o ouro — Mauriciano Cavalcante – diretor de ouro da Ourominas

O ouro opera em leve baixa nesta terça-feira, 4 de novembro de 2025, cotado em torno de US$ 3.970 por onça-troi, pressionado pela força do dólar americano e pela postura cautelosa do Federal Reserve quanto a novos cortes de juros. Apesar da recente redução na taxa básica norte-americana, as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, reforçaram que futuras decisões dependerão dos próximos indicadores de inflação e emprego, o que limitou o apetite dos investidores por ativos sem rendimento, como o ouro.

No cenário internacional, a menor busca por proteção também contribui para o recuo do metal, à medida que melhoram as expectativas comerciais entre Estados Unidos e China e diminui a percepção de risco geopolítico. Do ponto de vista técnico, analistas apontam resistência entre US$ 4.025 e US$ 4.045 e suporte na faixa de US$ 3.950 a US$ 3.900, o que indica um momento de consolidação e menor volatilidade no curto prazo.

No Brasil, os preços seguem acompanhando o movimento externo e o câmbio, com o ouro refletindo tanto a cotação internacional quanto o valor do dólar em relação ao real. Para investidores locais, o metal continua sendo visto como alternativa de proteção patrimonial, especialmente em períodos de incerteza política ou fiscal, embora o potencial de valorização imediata pareça limitado. Assim, o mercado do ouro inicia a semana sob leve pressão, em meio à combinação de dólar firme, juros ainda elevados e menor demanda por porto-seguro.

Sobre Elson Gusmão
Elson Gusmão é o Diretor de Operações da Ourominas, considerada uma das maiores empresas de ouro e câmbio do país. Formado em Gestão Financeira em 2016, está há mais de 8 anos na Instituição Financeira e DTVM. Faz análises sobre a cotação de câmbio de moedas e realiza comentários sobre as atualizações do mercado.


Sobre Mauriciano Cavalcante
Mauriciano Cavalcante é economista da Ourominas, uma das maiores empresas de compra e venda de ouro no Brasil. Bacharel em Negócios Internacionais e Comércio Exterior, o especialista comenta sobre a cotação do ouro e câmbio de moedas. Mauriciano também aborda sobre tendências do mercado nacional e internacional e sua correlação com o mercado cambial.


Sobre a Ourominas
A Ourominas (OM) possui anos de história e atuação. Ao longo desse período construiu uma sólida reputação, se consolidando como uma bem-sucedida instituição do mercado e referência no Brasil em serviços financeiros.
Atualmente a OM possui um portfólio diversificado de soluções financeiras no mercado de ouro ativo financeiro para exportação, investimento e consumo industrial, da qual é certificada na Americas Gold Manufacturers Association (AMAGOLD). E no mercado de câmbio de moedas estrangeiras para turismo e negócios internacionais, integra a Associação Brasileira de Câmbio (ABRACAM).
Em 2021, a OM foi a primeira Instituição Financeira da América Latina a possuir as certificações ISO 9001, 14001 e 45001, e em 2022, a OM foi a primeira Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) da América Latina a possuir a certificação Great Place to Work (GPTW).
Com uma estrutura completa de consultores especializados, oferece atendimento dedicado a diversos perfis de empresa ou pessoa física, moldando os produtos às necessidades dos clientes com qualidade, agilidade e baixos custos operacionais

 


 







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