PUBLICIDADE

Capital e Dourados são responsáveis por caos nas UTIs, diz Azambuja


PUBLICIDADE

24/06/2016 14h22

Capital e Dourados são responsáveis por caos nas UTIs, diz Azambuja

Situação tem piorado desde que Dourados suspendeu atendimentos.

Por VÂNYA SANTOS E KLEBER CLAJUS


 Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, disse hoje que faz sua parte ao organizar a lógica regional do sistema de saúde, no entanto, municípios como Dourados e Campo Grande têm gestão plena das suas unidades hospitalares. A declaração ocorre diante do número crescente de pessoas que esperam leitos da Capital a também porque desde o dia 17 Dourados não recebe mais pacientes de 35 municípios vizinhos.

 
Reinaldo disse ainda que Dourados e Campo Grande têm gestão plena, então as prefeituras têm suas responsabilidades. “Nós fazemos uma parte, agora a gente precisa do aval das prefeituras”, ressaltou.
 
Azambuja explicou que a maioria das pessoas que atualmente estão em busca de leitos hospitalares são de Campo Grande. “Até porque já estamos estruturando, abrindo UTI em Nova Andradina, mais UTIs em Dourados, Ponta Porã e em Coxim. O Estado tem feito sua parte, o que precisa é Campo Grande fazer a dela”, justificou.
 
“Nós ampliamos UTI no Hospital Regional e temos negociação com Hospital Universitário, mas depende da prefeitura de Campo Grande, que é quem tem a gestão plena, faz a organização e a regulação. Teríamos condições de ampliar ainda mais se a prefeitura tivesse essa mesma visão”, justificou Azambuja.
 
Ainda de acordo com o governador, a construção de mais leitos na Universidade Federal está avançada, mas trancou um pouco por conta da Prefeitura de Campo Grande.
 
Ele ressaltou também que nos próximos meses serão entregues dois pavimentos do Hospital do Câncer, Hospital do Trauma que estava há 26 anos parado está sendo edificado com recurso do Estado, assim como Hospital do Câncer. 
 
TRANSFERÊNCIA
 
Mariana Felícia de Sousa, de 80 anos, foi uma das contempladas com as novas vagas compradas ontem pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). A idosa aguardava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Vila Almeida transferência para Unidade de Tratamento Intensivo há mais de 24 horas, porém, a informação é de que não tinha leito disponível.
 
Sedada, entubada e com quadro grave de pneumonia, Mariana precisava da vaga para poder ser desentubada. No final da noite de ontem a tranferencia foi feita e a partir de agora exames devem ser feitos a fim de confirmar, ou não, se a idosa  também está infectada com o vírus H1N1, o que foi descartado  num primeiro momento.
 




PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
  • academia374
  • Nelson Dias12
PUBLICIDADE