A expectativa é de aumento de 20% nas hospedagens. A proprietária ainda vê 2015 melhor que 2014. “O movimento vai ser maior do que no fim da Piracema no ano passado”, conta  a proprietária. O motivo: o Rio Paraguai. “O rio está contribuindo, não secou este ano. O rio cheio é um atrativo para os turistas”.

Em Miranda, no Pantanal Hotel a situação é semelhante. A gerente do hotel revelou que há hospedagens agendadas para todo o período liberado para a pesca. “Tem clientes que vêm todo ano pescar e já reservam vaga meses antes, solicitam orçamento”.

Assim como o Hotel Pesqueiro da Odila, os donos do Pantanal Hotel veem com bons olhos 2015. “Será um ano bom para a pesca, basta continuar normal o clima e as águas que vem bastante pescador”, finaliza a gerente.

No Passo do Lontra Hotel, em Corumbá, o hotel já está lotado. “Cresce muito o movimento, não sei dizer em números, mas é bem notável”, conta a gerente. Em comparação com o ano passado, ela acredita que a procura tem sido maior este ano. “Aumentou”.

Resultados da operação

A PMA (Polícia Militar Ambiental) apreendeu durante a Operação Piracema 632 quilos de pescado, contra 1.085 quilos do ano passado. Foram 32 pessoas autuadas, menos que do ano anterior que foi de 38.

Deste total, 29 foram presos em flagrante, um a menos que em 2014. Alguns infratores conseguiram escapar da prisão em flagrante, mas sendo identificados e multados. Desde que adotou a estratégia de monitorar os cardumes, principalmente nos pontos de vulnerabilidade, nos últimos seis anos têm-se apreendido em média uma tonelada de pescado, com média de 57 pescadores presos.

Segundo a PMA, os números tem se mantido em patamares esperados e aceitáveis, dentro da meta preventiva. A quantidade de petrechos de pesca, barcos, motores de popa apreendidos foram menores a todas as operações, porém, dentro do esperado, haja vista, a quantidade menor de autuados.