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Igreja e Sociedade


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21/02/2015 16h20 - Atualizado em 21/02/2015 18h38

Igreja e Sociedade

Frei Venildo Trevizan


 

 Venildo Trevizan 
(Foto: Frei Venildo Trevizan)Frei Venildo Trevizan

A Igreja está lançando mais uma Campanha da Fraternidade. Essa Campanha não é apenas preocupação da Igreja, mas de todas as pessoas de boa vontade. Pertença a essa ou àquela religião, a essa ou àquela etnia, a essa ou àquela nação, se tiver consciência lúcida, deverá também assumir essa Campanha.

Neste ano, o tema é: “Fraternidade: Igreja e Sociedade”. E o lema: “Eu vim para servir”. (Mc.10,45). Não podemos permanecer omissos ante tantos problemas que afetam nossa sociedade. Não podemos afirmar que não temos culpa pela fome que martiriza tantos inocentes. Não podemos cruzar os braços diante de tantos jovens prisioneiros da droga, do alcoolismo e da prostituição.

A Campanha da Fraternidade é celebrada dentro do tempo quaresmal justamente por ser um tempo de exercícios espirituais, como o jejum, a caridade e a oração. É um tempo para o despojamento pessoal, um tempo de privar-se de algo prazeroso para enriquecer quem precisa de nossa pobreza.

O Papa Francisco diz que esse é “um tempo forte, um ponto de reviravolta para favorecer a mudança e a conversão em cada um de nós”.

O Objetivo Geral dessa Campanha é: “Aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo e a colaboração entre a Igreja e a Sociedade, proposto pelo Concílio Vaticano Segundo, como serviço ao povo brasileiro, para a edificação do Reino de Deus”.

Para alcançar esse objetivo, será necessário analisar e entender o que deverá existir em comum entre a sociedade e a religião. Encontrar um meio de harmonizar o poder com a fé, as leis humanas com a Lei de Deus, o modo de governar o povo e o modo como Deus nos governa.

Para alcançar esse objetivo, a Campanha da Fraternidade propõe, ainda, “fazer memória do caminho percorrido pela Igreja em diálogo e colaboração com a sociedade, a serviço da vida e do bem do povo brasileiro” (CF>20015). É preciso incentivar as pessoas e as comunidades a exercerem com dignidade sua tarefa missionária e transformadora.

Para alcançar esse objetivo, a Igreja convida as pessoas de boa vontade a unirem os esforços em prol do trabalho em identificar os fatores que constroem a paz e o bem comum, para superar as relações desumanas e violentas; bem como abrir caminhos seguros à convivência harmoniosa entre todos os seres humanos e em todos os recantos desse universo criado por Deus.

E os exercícios quaresmais do jejum, da esmola e da oração devem ter a tônica da humildade de quem espera pela misericórdia de Deus. Esses exercícios auxiliam ao esvaziamento dos interesses egoístas e para que a vida nova se torne realidade.

Então o mundo se transformará numa comunidade de irmãos. Ninguém será mais importante do que ninguém. Nem possuirá mais do que os outros. Os bens materiais estarão na mesma mesa da partilha e da comunhão.

Os sentimentos serão de acolhida, misericórdia e perdão. E a fraternidade não será apenas sonho, mas real comunhão. Haverá pão em todas as mesas. Haverá irmãos em todos os caminhos. E haverá alegria em todos os semblantes.

 




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